Negócios

CENAIC: Fundador e presidente da Água Doce Cachaçaria dá palestra em Adamantina

Empresário de sucesso participa da Semana do Empreendedorismo do CENAIC.

Por: Da Redação atualizado: 09:51
Delfino Golfeto é recebido em Adamantina, por estudantes e público convidado do CENAIC, para palestra sobre sua história empreendedora (Foto: Maikon Moraes/Siga Mais). Delfino Golfeto é recebido em Adamantina, por estudantes e público convidado do CENAIC, para palestra sobre sua história empreendedora (Foto: Maikon Moraes/Siga Mais).

O fundador da Água Doce Cachaçaria Delfino Golfeto, de 66 anos, palestrou em Adamantina na noite de terça-feira (17), durante a programação da Semana do Empreendedor, realizada pela Escola CENAIC. O encontro com estudantes e empresários foi na sede da Associação Comercial e Empresarial (ACE).
Delfino Golfeto é um empresário de sucesso. Criou e preside a Água Doce Cachaçaria, originada em Tupã, de onde dirige a rede de unidades próprias e o relacionamento com as unidades franqueadas, por todo o Brasil. Em meio a sua concorrida agenda de compromissos, dividiu um pouco da sua história com o público local.
O fator surpresa, revelado por ele, é ter nascido em Adamantina, em 1951, onde passou parte da infância. Obrigado a ajudar os pais na roça, chegou a cortar cana-de-açúcar na adolescência para melhorar a renda da família.
Mais adiante tornou-se especialista em açúcar e álcool, formado pela Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, e começou a colocar em prática um dos primeiros sonhos: frequentar bons restaurantes. A formação e o início de sua atuação profissional em uma usina na região permitiram uma condição que pudesse pagar por isso.
Nessa inserção a restaurantes, e exercendo um olhar atento e crítico, identificava pontos fracos e deficiência nos serviços que poderiam ser melhorados, e isso lhe saltava aos olhos como oportunidades. Com faro empreendedor e a formação que dava a ele uma habilidade apurada para seleção de bebidas, viu na própria esposa Sílvia a parceira perfeita. Nascia o embrião para o futuro negócio: ele tinha facilidade para selecionar bebidas e ela toda a competência para criar quitutes. 
Essa somatória de talentos permitiu criar na garagem de casa, em 1990, em Tupã, a Água Doce Aguardenteria. E o negócio não parou de crescer. O sucesso fez com que, dois anos depois, fosse adotado um novo nome – Água Doce Cachaçaria – bem como o sistema de franquias. Contando com o reforço de outro familiar, o primo Júlio Bertolucci, em doze meses, dez novas casas foram montadas pelo interior paulista.

Sucesso em todo o Brasil

Em 2010, após duas décadas de atuação, a Água Doce Cachaçaria assumiu uma nova identidade que define, com precisão, sua verdadeira vocação: é na agora Água Doce – Sabores do Brasil – composta por mais de cem unidades presentes em nove estados e no Distrito Federal, que se degusta o que há de melhor na culinária brasileira.
Em 2013, Água Doce – Sabores do Brasil foi eleita a melhor franquia do Brasil, pela ABF (Associação Brasileira de Franchising). Realiza convenções anuais, com seus franqueados, chegando à sua 23ª edição, sempre com o desafio de aprimorar os serviços, ampliar rentabilidade e compartilhar informação e conhecimento.

Novos desafios

A palestra de Delfino Golfeto em Adamantina foi no dia seguinte à aprovação que faz in loco, de um ponto para um novo franqueado, em Barueri, na Grande São Paulo, uma aposta da Água Doce junto a um potencial público consumidor mapeado nos seus estudos de negócios.
Além ocupar espaços estratégicos na mídia, em canais de TV fechados, por exemplo, parte também para a TV aberta, com a inserção de comerciais nos intervalos do futebol, pela Globo, e no próprio programa do Ratinho, no SBT, em merchandising testemunhal feito pelo apresentador.
Os próximos passos para 2018 incluem ampliar a participação dos colaboradores nos resultados da empresa e o lançamento de novos formatos de negócios com a assinatura Água Doce, como quiosques para praças de alimentação de shoppings e outros espaços.
Ao SIGA MAIS ele falou sobre o lançamento do Rei do Escondidinho, uma segmentação específica em formato de fast-food que deve projetar um dos pratos mais conhecidos da Água Doce, que vai se descolar do cardápio e ocupar, também, novos espaços entre o público consumidor. No Rei do Escondidinho a comida vai ser servida em até seis minutos. “Se demorar mais, o cliente não vai pagar pelo prato”, garante Delfino.

 

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