Foram retomados nesta quarta-feira (24) os trabalhos de mediação de conflitos pela Polícia Militar em Adamantina, em seu Núcleo de Mediação Comunitária na Segurança Pública. Conforme divulgou nesta quinta-feira (25) o setor de comunicação social do 25º Batalhão da PM, o serviço, que atua na mediação de conflitos de menor potencial ofensivo, funciona na sede da 2ª Companhia no município, à Rua Josefina Dall´Antonia Tiveron, 200, centro.

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Inaugurado em outubro de 2019, o serviço passou por reorganização interna e foi retomado. Na operacionalização dos atendimentos estão as cabos PM Elaine Barros e Graziela, que são formadas para acolher o público e as demandas, e mediar os conflitos, facilitando entre as partes essa comunicação e resolução do problema.

Cabos PM Graziela e Elaine Barros (Siga Mais).

O Núcleo desenvolve ações de mediação comunitária nos moldes estabelecidos pela Resolução 125/10 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e suas atualizações, com o objetivo de solucionar conflitos de forma pacífica, transformando litígios em entendimentos, de comum acordo entre os partícipes, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário para a resolução das demandas.

Primeiras audiências de conciliação nesta quarta-feira, 25 (Cedida/PM).

Na sequência, havendo a conciliação, há a receptividade e eventual homologação dos acordos por parte da Justiça. Os dois primeiros casos mediados e conciliados pelo Núcleo, nessa retomada, foram um conflito de vizinhança envolvendo animal doméstico (cachorro) e questões envolvendo dívidas decorrentes de um acidente de trânsito. Nas duas situações as partes envolvidas tiveram problemas resolvidos com agilidade, sem nenhum tipo de custo.

As partes tomam a melhor decisão

Conforme frisou com setor de comunicação do 25º Batalhão, o  trabalho do Núcleo de Mediação permite aos interessados entender essa nova opção de solução de conflitos, onde o agente público de segurança, com técnicas próprias, busca demostrar aos envolvidos que em uma divergência a melhor forma de resolve-la é através do diálogo e de uma conversa construtiva e respeitosa. “A mediação tende a propiciar à comunidade maior poder de decisão sobre o problema que envolve os contendores, onde ambos possuem plenos poderes de resolver o problema que os envolve, e que às vezes, ao deixar para um juiz resolver, o resultado pode não ser aquele que querem” destaca a nota.  

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Tudo é feito de forma rápida, pacífica e definitiva na solução de conflitos de menor potencial ofensivo, promovendo a paz social, impedindo que pequenos conflitos do dia a dia evoluam para crimes mais graves e, ao mesmo tempo, destinando mais tempo e recursos, outrora utilizados para o atendimento de ocorrências derivadas desses conflitos, às atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública.