Polícia

Jovem de 18 anos esconde gravidez, dá à luz e mata bebê no banheiro de hospital

Após ser atendida, jovem vai a banheiro, dá à luz e mata a bebê – uma menina.

Por: Site AssisCity atualizado: 23 de maro de 2019 | 10h09
Jovem de 18 anos esconde gravidez, dá à luz e mata bebê no banheiro de hospital

O Plantão da Polícia Civil de Assis registrou às 3h13 desta quinta-feira (21), um boletim de ocorrência de infanticídio em Maracaí (região de Assis). 

De acordo com o boletim, uma jovem de 18 anos confessou que estava grávida de 7 meses, e que a família não tinha conhecimento da gravidez, e que sentindo fortes dores foi ao Pronto Socorro municipal, e deu à luz no banheiro da unidade matando a criança na sequência. 

Ela então deixou a criança no banheiro do hospital e foi embora. Funcionários do hospital encontraram a criança e acreditavam se tratar de um aborto espontâneo acionando a polícia, que identificou a moça logo depois. 

A jovem e o bebê foram encaminhados para o Instituto Médico Legal, para a realização de exames.  A jovem ficou presa em flagrante. (Continua após a publicidade...)

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Delegado irá investigar caso como infanticídio

O delegado Gustavo Barbosa de Siqueira, titular da Delegacia de Maracaí, responsável pelas investigações do caso de infanticídio registrado no Hospital de Maracaí na madrugada desta quinta-feira, 21, explica que é necessária a realização de exames para verificar se a criança - uma menina - teria realmente nascido com vida e exame psicológico na mãe para constatar se ela estava sob estado puerperal, já solicitados pelo delegado de plantão Giovani Fernandes Bertinatti, que após a prisão em flagrante requisitou as perícias. 

"A mulher teria ido ao banheiro do hospital e depois passado por atendimento, sendo liberada logo em seguida. Posteriormente funcionários do hospital foram ao banheiro onde encontraram a criança sem vida, acionando a polícia. A princípio a mulher não foi localizada nem no hospital, nem no endereço fornecido ao Pronto Socorro, sendo localizada mais tarde”, explica. 

O delegado lembra que caso seja confirmado o crime de infanticídio a mulher responderá criminalmente podendo cumprir pena de detenção de dois a seis anos. 

Gustavo Barbosa de Siqueira, titular da Delegacia da Polícia Civil de Maracaí (Reprodução/AssisCity).

O delegado ressalta ainda o resultado dos exames deve sair em até 30 dias, e que a mulher será apresentada em audiência de custódia, e caso o juiz determine a conversão de prisão em flagrante em prisão preventiva o inquérito policial deverá ser encerrado em até 10 dias. 

O Hospital de Maracaí distribuiu nota onde esclarece que a jovem habitante do distrito de São José das Laranjeiras, em Maracaí, deu entrada às 18h36 para passar por consulta, com queixa de cólicas menstruais. 

Segundo a nota a jovem não informou que estava grávida e não parecia estar, de acordo com os funcionários que a atenderam. Antes da consulta ela foi ao banheiro, e durante a consulta foi medicada conforme a queixa que apresentou, sendo liberada. 

Posteriormente um funcionário encontrou o corpo do bebê no banheiro, com sinais de enforcamento. A morte foi constatada e a polícia foi informada. A suspeita foi presa, e levada a Assis para passar por exame de corpo de delito, para confirmar se teve parto recente. O Hospital de Maracaí lamenta profundamente o ocorrido. 

Jovem foi mantida presa

No final da tarde desta quinta-feira, a jovem acusada pelo crime de infanticídio passou por audiência de custódia no Fórum de Maracaí, onde o juiz decidiu mantê-la presa. 

Ainda segundo o delegado Gustavo, a prisão da jovem foi convertida de flagrante em prisão preventiva. "Agora iremos aguardar os resultados dos exames médicos e verificar se houve eventual instigação ou auxílio, ou seja, alguma participação de terceiros na vontade dela em esconder a gravidez. Os exames também irão comprovar se ela estava ou não em estado puerperal, pois caso não seja comprovado que ela estaria no referido estado mental, ela poderá responder por outro crime, também doloso contra a vida. Em qualquer dos casos, a jovem será julgada pelo Tribunal do Júri, procedimento que é previsto na Constituição Federal para essa espécie de crimes”, conclui. 

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