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Argentina mantém fronteiras fechadas para evitar novas cepas da Covid-19

Além da corrida para a imunização, desafio atual para a Argentina é promover a aceitação da vacina.

Por: Da Assessoria atualizado: 28 de janeiro de 2021 | 15h16
(Imagem: Pixabay). (Imagem: Pixabay).

O governo da Argentina mantém suas fronteiras fechadas e recomenda que seus cidadãos suspendam as viagens ao exterior em resposta ao pico de infecções que vive o país sul-americano, e também para tentar barrar o contágio da nova cepa da Covid-19.

“Está proibida a entrada em território nacional de estrangeiros não residentes no país através de portos, aeroportos, cruzamentos internacionais, centros de fronteira e qualquer outro ponto de acesso, até 31 de janeiro de 2021”, informou o Executivo argentino.

As autoridades também esclareceram que “a saída e o retorno ao território implicarão na aceitação das condições sanitárias e migratórias do país de destino e da República Argentina no retorno, supondo as consequências sanitárias, jurídicas e econômicas dele decorrentes”.

O fechamento das fronteiras inclui países vizinhos como Paraguai, Uruguai, Brasil, Bolívia e Chile, com exceção de San Sebastián na Terra do Fogo, bem como a suspensão de autorizações concedidas para voos diretos de / e para o Reino Unido, Austrália, Dinamarca, Itália e Holanda. A decisão foi tomada sabendo-se que nestes países já existem casos da nova cepa do coronavírus.

Em 08 de janeiro, o governo argentino apresentou também um decreto que permite aos governadores das províncias restringir as atividades noturnas para evitar a aceleração do contágio do novo coronavírus.

A secretária de Acesso à Saúde, Carla Vizzotti, disse que nesta época de férias de verão, com maior circulação, a vida noturna é a maior fonte de contágio, tendo em conta que as medidas devem ser aplicadas a restaurantes e bares, espaços fechados, onde as pessoas ficam por muito tempo.
Medidas seguem em vigor até 31 de janeiro

As medidas que restringem a entrada ou retorno de cidadãos ao país, a princípio, eram válidas até 8 de janeiro, mas foram estendidas até o final do mês para evitar a chegada de pessoas portadoras de alguma das novas cepas de Covid-19 detectadas nas últimas semanas.

Mesmo com todos estes cuidados, na última semana foi identificado o primeiro caso na Argentina da cepa britânica. O portador dessa variante do vírus é um argentino residente no Reino Unido, com histórico de viagens “nos últimos tempos” à Alemanha e à Áustria “por motivos de trabalho”.

O cidadão chegou à Argentina vindo de Frankfurt, na Alemanha, em dezembro e, ao entrar no Aeroporto Internacional de Ezeiza, deu positivo para Covid-19 por meio de um teste de antígeno na saliva. As autoridades detectaram que se trata da nova cepa, descoberta no Reino Unido em 20 de setembro, após realizar o sequenciamento completo do gene que codifica a proteína 5, no qual são observadas as principais alterações dessa variante do vírus.

A Argentina iniciou seu processo de imunização contra a SARS-CoV-2 em 29 de dezembro de 2020, com a vacina russa Sputnik V, graças a dois lotes importados pelo país com mais de 300.000 doses cada, destinados principalmente aos profissionais de saúde. A aplicação da segunda dose do imunizante teve início no último 19 de janeiro.

Além da corrida para a imunização, o desafio atual para a Argentina é promover um clima de aceitação da vacina, o que tem gerado muito debate social, assim como em outros países do mundo.

Segundo o Painel Covid-19, atualizado pelo Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) da Universidade Johns Hopkins University (EUA), a Argentina tem 1.831.681 casos positivos de Covid-19, com 46.216 óbitos, dados de 21 de janeiro de 2021.

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