Cidades

Planejamento aponta que medida definitiva para acabar com enchentes custaria R$ 20 milhões

Montante permitira ampliar a estrutura de escoamento de águas pluviais e sua capacidade de vazão.

Por: Da Redação | Com informações do Adamantinanet atualizado: 1 de setembro de 2021 | 17h05
Um dos pontos de alagamento, na Alameda dos Expedicionários, entre a Rua Euclides da Cunha e a Avenida Santo Antônio (Reprodução/Adamantinanet). Um dos pontos de alagamento, na Alameda dos Expedicionários, entre a Rua Euclides da Cunha e a Avenida Santo Antônio (Reprodução/Adamantinanet).

Medidas para enfrentamento às repetidas ocorrências de enchentes em pontos críticos da área urbana de Adamantina custariam R$ 20 milhões. A estimativa foi revelada pelo secretário municipal de planejamento, João Vitor Marega, conforme publicou o portal Adamantinanet, após entrevista do gestor à TV Folha Regional.

O montante permitira ampliar a estrutura de escoamento de águas pluviais e sua capacidade de vazão, a partir de um sistema mais robusto e interligado.

Ele observou que a atual estrutura foi construída possivelmente sem dimensionar o potencial de crescimento da cidade. “Como foi construído muito tempo atrás, existe deficiência na captação da chuva”, disse. Segundo o gestor, nos últimos anos tem havido altos índices pluviométricos em curto espaço de tempo. “Às vezes chove 100 milímetros em 20 minutos”, observa. Ele ponderou ainda que a implantação das novas galerias no Parque dos Pioneiros foi importante para desafogar boa parte do volume de águas captadas das chuvas, daquela parte da cidade.

Construção de galeria na Avenida Santo Antônio, na década de 60 (Arquivo Histórico Municipal).

Diante da recorrência de inundações em pontos críticos – conhecidos e reclamados pelos moradores – o secretário disse que há projeto em desenvolvimento dimensionando o aporte de novas galerias para ampliar captação de água nos pontos críticos. “Segundo a estimativa que fizemos, as obras de interligação das galerias precisariam de um investimento que passaria dos R$ 20 milhões”, disse à reportagem. A execução das obras, porém, depende de recursos financeiros.

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Pontos críticos

A ocorrência de chuvas em grande volume, em um período de curta duração, têm provocado rotineiros alagamentos em pontos da área urbana central de Adamantina. Entre eles, a Avenida Cunha Bueno, defronte do salão da Acrea (Associação Cultural, Recreativa e Esportiva de Adamantina); a Alameda dos Expedicionários, na quadra entre a Rua Euclides da Cunha e Avenida Santo Antônio); a Rua General Isidoro (região do Ave Cristo e Supermercado Godoy); a Avenida Adhemar de Barros, esquina com a Alameda Fernão Dias); e a Alameda Maria Cândida Romanini (entre a Avenida Dr. Adhemar de Barros e a Rua Osvaldo Cruz).

O secretário citou ainda sobre a dinâmica da atual estrutura de escoamento de águas pluviais, e seu fluxo. Segundo a reportagem, ele contou que até a água da chuva captada na região da Paróquia Santo Antônio faz a volta por trás do Supermercado São José, passa pela galeria próxima ao salão da Acrea para cair no Pioneiros. Não faz uma linha reta pela Avenida Santo Antônio, como se achava.

Com isso, conforme Marega, a Prefeitura tem buscado alternativas para mudar a direção da passagem das águas pluviais destes locais. “Sendo assim, em parceria com a Secretaria de Obras, vamos tentar executar medidas paliativas para transpor esse fluxo e desviar dos pontos de alagamentos”, finalizou.

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