Polícia

Quadrilha que usava nomes de mortos para aplicar golpe tem integrante em Osvaldo Cruz

Foram descobertas mais de 10 empresas laranjas. Investigações continuam em andamento.

Por: Da Redação atualizado: 17 de fevereiro de 2018 | 09h33
Clique para adicionar uma legendaCarga com 30 toneladas de mercadoria foi recuperada pela Polícia Civil (Foto: Cedida/Polícia Civil). Clique para adicionar uma legendaCarga com 30 toneladas de mercadoria foi recuperada pela Polícia Civil (Foto: Cedida/Polícia Civil).

Policiais Civis de Pirapozinho, na região de Presidente Prudente, realizaram nesta quinta-feira (15) diligências na cidade de Birigui (região de Araçatuba), onde prenderam duas pessoas tidas como os principais integrantes da quadrilha que atuava na região e se utilizava de documentos falsos, empresas fictícias e nomes de pessoas falecidas para aplicar crime de estelionato, conhecido como “Arara”.
Além desses dois nomes diretamente ligados à quadrilha – presos pela utilização de documentos falsos e associação criminosa – uma terceira pessoa foi presa por receptação. Um dos integrantes do bando é de Osvaldo Cruz.
A Polícia Civil também conseguiu recuperar uma carga com 30 toneladas de mercadorias, pertencente a uma empresa vítima, localizada em Pirapozinho, onde se originaram e estão centralizadas as investigações.
Segundo nota à imprensa distribuída pelo DEINTER 8, as investigações prosseguem  no intuito de efetuar a prisão dos demais participantes da organização criminosa, bem como na tentativa de localizar mais mercadorias, cuja  vítima é do Estado de Minas Gerais.
A operação da Polícia Civil de Pirapozinho, em Birigui, envolveu nove policiais. Na investigação, foram descobertas mais de 10 empresas “laranjas”. Há ampla documentação apreendida, além de dinheiro, celulares e carros.
Em declaração ao G1, os delegados da Polícia Civil Rafael Galvão e Marcelo Magalhães falaram sobre a dinâmica do crime praticado pelo bando. “Eles criam empresas fantasmas, vão comprando uma série de produtos, criam crédito e depois somem. É um estelionatário mais sofisticado, mais difícil de combater porque a carga tem toda a documentação. A vítima cai no golpe sem perceber que caiu”.

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