Quadrilha que usava nomes de mortos para aplicar golpe tem integrante em Osvaldo Cruz
Foram descobertas mais de 10 empresas laranjas. Investigações continuam em andamento.
Policiais Civis de Pirapozinho, na região de Presidente Prudente, realizaram nesta quinta-feira (15) diligências na cidade de Birigui (região de Araçatuba), onde prenderam duas pessoas tidas como os principais integrantes da quadrilha que atuava na região e se utilizava de documentos falsos, empresas fictícias e nomes de pessoas falecidas para aplicar crime de estelionato, conhecido como “Arara”.
Além desses dois nomes diretamente ligados à quadrilha – presos pela utilização de documentos falsos e associação criminosa – uma terceira pessoa foi presa por receptação. Um dos integrantes do bando é de Osvaldo Cruz.
A Polícia Civil também conseguiu recuperar uma carga com 30 toneladas de mercadorias, pertencente a uma empresa vítima, localizada em Pirapozinho, onde se originaram e estão centralizadas as investigações.
Segundo nota à imprensa distribuída pelo DEINTER 8, as investigações prosseguem no intuito de efetuar a prisão dos demais participantes da organização criminosa, bem como na tentativa de localizar mais mercadorias, cuja vítima é do Estado de Minas Gerais.
A operação da Polícia Civil de Pirapozinho, em Birigui, envolveu nove policiais. Na investigação, foram descobertas mais de 10 empresas “laranjas”. Há ampla documentação apreendida, além de dinheiro, celulares e carros.
Em declaração ao G1, os delegados da Polícia Civil Rafael Galvão e Marcelo Magalhães falaram sobre a dinâmica do crime praticado pelo bando. “Eles criam empresas fantasmas, vão comprando uma série de produtos, criam crédito e depois somem. É um estelionatário mais sofisticado, mais difícil de combater porque a carga tem toda a documentação. A vítima cai no golpe sem perceber que caiu”.