Ensino

Estudantes da Etec Amim Jundi usam teatro para contextualizar aprendizado

Atividades culturais promovem integração e aprofundam conteúdos entre estudantes.

Por: Da Assessoria
Estudantes da Etec Amim Jundi usam teatro para contextualizar aprendizado (Foto: Da Assessoria). Estudantes da Etec Amim Jundi usam teatro para contextualizar aprendizado (Foto: Da Assessoria).

A Etec Amim Jundi, de Osvaldo Cruz, além de um ensino de qualidade, também proporciona inúmeros momentos culturais e de cidadania. Assim, nos últimos dias 30/06 e 03/07 os alunos dos 1º A, 1º B, 1º C do Ensino Médio Regular e 1º Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio (ETIM) apresentaram peças de teatro para os alunos dos 2ºs e 3ºs anos, além de alguns convidados da cidade de Rinópolis, além do apoio do Sr. José Braz de Oliveira.

Peças apresentadas

- 1º A – ‘Tô Saindo’: comédia que aborda as atitudes de uma mãe superprotetora e as consequências que isso causa na vida social de seu filho. Com muito humor, a peça conta sobre a tentativa de um jovem de ter uma noite normal com seus amigos na balada e os cômicos problemas criados por sua mãe que arruínam sua noite. Começando com as perguntas incessantes de sua mãe no momento em que ele tenta sair de casa, passando para os telefonemas e a aparição surpresa dela na balada, chegando até o entendimento entre os dois, a peça nos mostra um relacionamento estressante, frustrante e cômico entre uma mãe neurótica, um filho tentando ter uma vida normal e um pai extremamente despreocupado, que nos mostram que a vida familiar não é tão mágica quanto parece.

- 1º B – “Catástrofe da borboleta”: retrata o período da ditadura no Brasil, através de fragmentos textuais: Primeira História: Duas amigas (Maria e Helena), falam sobre o seu pai, pai de Helena, ter sumido, em uma conversa discutindo sobre o como e por que isso aconteceu, até que soa o toque de recolha, e elas vão para as suas casas. Segunda História: Em uma sala de um pequeno apartamento, onde está a acontecer que um casal está discutindo por que o Homem quer fechar a janela de seu apartamento, mas sua mulher não deixa e o impede, depois de uma longa conversa, ela o abraça e ele a recepciona com um beijo na testa. Terceira História: Em uma fila na frente da delegacia, escrivão diz que acabou o trabalho e pedem para voltarem para suas casas, mas uma nordestina insiste que deve ser atendida, sendo parada pelos guardas, o delegado permite que ela seja atendida, em seu escritório, discutem sobre o desaparecimento de seu irmão. Quarta História: Três pessoas andando na rua sobre uma forte chuva, pensão sobre os seus dias repetitivos por conta do regime militar no governo brasileiro. Quinta História: Uma mãe ajoelhada em uma sala rezando, até que sua filha se aproxima e nisso elas começam a falar sobre o desaparecimento de seu irmão, com a filha dizendo que ele não iria voltar, pois estava morto e a mãe insistindo que ele iria. Sexta História: Uma louca em uma sala continua pensando sobre o fato de ter sido estuprada e agredida por homens desconhecidos, se sentido culpada por isso, tenta passar todo o ódio para o seu filho recém-nascido, e o afoga em uma bacia com água. Sétima Historia: Um pintor fala sobre ser sido levado pelo CODI (Centro de Operações de Defesa Interna), e que lá foi torturado de varia maneiras, tudo para que seu filho não tivesse seu mesmo destino, depois o colocaram na cadeia por 25 dias, até que o soltaram por não ter mais utilidades para eles.

- 1º C – Auto da barca do Inferno: Escrita por Gil Vicente em homenagem a rainha dona Lianor; modificada para os tempos atuais, vindo a se transformar de drama para comédia. O enredo se passa a beira de um rio, onde se encontram dois portos: um é comandado por um Anjo e o outro por um Diabo e seu companheiro, estes julgam quem merece ou não embarcar.

- 1º D – ‘A insana’: ‘A insana’ é uma peça de teatro dramático, que mostra a verdadeira história de Alice no País das Maravilhas. De uma forma no qual ela se encontra presa em um mundo totalmente diferente em que a maioria das pessoas conhece pelos livros. A inveja da Irmã, a prisão em um sanatório e o fim que liberta da prisão social, vem de encontro com os problemas criados pela ambição, ódio e desejo desenfreados.

Resultados positivos

As peças inéditas, relidas ou adaptadas produziram risos, emoções, indagações e a reflexão sobre cada tema tratado. Tudo isso promovido pela disciplina Artes, a qual tem como foco de trabalho – Cultura Intervenções e Artes Cênicas – culminando com as apresentações teatrais. O que foi resultado de uma série de atividades para ampliar o conhecimento técnico da linguagem teatral e instrumentalizar os alunos para apropriarem-se dessas ações em sala de aula e posteriormente na vida.
Além disso, a Etec Amim Jundi tem com objetivo nas aulas de Artes, sob a condução da dedicada Professora Célia Lima, sempre em parceria com outras disciplinas e incentivo da Direção, o apoio a cultura e o desenvolvimento do protagonismo do alunado, por isso além de escolherem as histórias e refletirem sobre os personagens os alunos que assistem a uma peça de teatro são convidados a conhecerem outros mundos. A fantasia e a imaginação estimulam a capacidade criativa de crianças e jovens.
Com certeza, ao mexer as experiências particulares dos alunos, o espetáculo também os ajuda a entender melhor a si mesmo, porque "o teatro é um exercício de comunicação com o espectador, ele exige que se pense sobre aquilo que está vendo". Há, portanto, nos jovens o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico. Não é preciso ser expert para gostar dessa arte, apenas educar-se.

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