Nada muda: cidades das regiões de Marília e Presidente Prudente permanecem na fase vermelha
Novo mapa do Plano São Paulo foi anunciado no começo da tarde desta sexta-feira (3).
Em coletiva de imprensa no começo da tarde desta sexta-feira (3) no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Dória anunciou a nova atualização do mapa regionalizado do Plano São Paulo. Para as regiões de Presidente Prudente e Marília, nada muda: as cidades permanecem na fase vermelha, mais restritiva, com funcionamento das atividades consideradas essenciais. Adamantina e cidades da região de Marília estão na fase vermelha desde o dia 19 de junho (veja mais).
Segundo o Governo de São Paulo, o avanço da pandemia no interior ainda é preocupante e deixa dez regiões na fase vermelha de restrição total de atividades não essenciais. Em relação à semana passada, a região de Campinas retorna ao alerta máximo, e nenhuma área avançou a fases mais flexíveis.
Adamantina
A cidade de Adamantina busca, na justiça, adotar uma proposta local para funcionamento do comércio e serviços, dentro do que define o “Plano Adamantina”, que foi apresentado nesta semana. A Prefeitura vai submeter a proposta ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), onde tenta reverter decisão que mandou a cidade cumprir a fase vermelha do Plano São Paulo (veja mais). (Continua após a publicidade...)
Estado de SP: como fica?
As regiões que estão na fase vermelha são as dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) de Araçatuba, Bauru, Campinas, Franca, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto e Sorocaba. Já na etapa laranja, ficam as áreas de Araraquara, Baixada Santista, Barretos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Taubaté, além das sub-regiões Leste (Alto Tietê), Norte (Franco da Rocha) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo.
Na Grande São Paulo, a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra permanecem na etapa amarela, que libera reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza com 40% da capacidade e expediente diário de até seis horas.
Capacidade hospitalar
Segundo os indicadores de saúde nesta quinta atualização, a capacidade hospitalar para atendimento a pacientes graves de COVID-19 é satisfatória na maioria das regiões, mas há preocupação em relação a cidades dos DRSs de Ribeirão Preto (86% de ocupação em UTIs COVID-19), Campinas (80%), Barretos (77%), Sorocaba (75%) e Piracicaba (70%).