Os dois novos casos suspeitos para o novo coronavírus (Covid-19), em Adamantina, anunciados na tarde desta quarta-feira (15) pela Secretaria Municipal de Saúde (reveja) revelam um cenário preocupante. A cidade contabiliza oito casos suspeitos, dos quais 6 deles (75%) envolvem profissionais da saúde.

Bastante expostos ao vírus e outras doenças, esses profissionais com sintomas já são isolados e colhidos materiais biológicos para exames. A partir da chegada de testes rápidos ao Brasil, esse grupo terá prioridade, como definiu o Ministério da Saúde (veja mais).

Em Adamantina, o primeiro caso suspeito foi divulgado dia 22 de março. Desde lá, são oito casos suspeitos. Desses oito, apenas dois resultados foram devolvidos, negativos para Covid-19, sendo eles de um morador local e outro era de uma médica. Atualmente, seis casos suspeitos estão na fila aguardando resultados, dos quais cinco são de profissionais da área de saúde e um de morador local. (Continua após a publicidade...)

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Na nota onde anuncia o sexto caso suspeito, sob investigação, a Secretaria Municipal de Saúde destaca que os critérios utilizados para definir um caso suspeito em um profissional da saúde são mais rigorosos, seguindo todas as orientações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e do Governo do Estado de São Paulo.

No último domingo (12) o Fantástico divulgou apuração realizada na semana passada onde aponta que quase 7 mil profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros, foram afastados do trabalho desde o começo da pandemia por apresentarem sintomas suspeitos. Entre os que conseguiram fazer o teste, pelo menos 1.400 estavam infectados, e 18 deles morreram de Covid-19. Assista aqui.

Os órgãos de classe, sobretudo das áreas da medicina e enfermagem, abriram canais para recebimento de denúncias sobre falta de equipamentos de proteção individual (EPI) e as condições do ambiente de trabalho.  

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