Aos 67 anos, morre a bibliotecária Jurema Citeli
Velório e sepultamento da bibliotecária serão neste sábado. Prefeitura emitiu nota de pesar.
Morreu nesta sexta-feira (25) em Adamantina a bibliotecária Jurema Gomes Moreira Citeli, aos 67 anos, vítima de infarto. Ela convivia com diabetes. A doença crônica pode ter relação com a fatalidade que comoveu a cidade.
Jurema acumulou 35 anos de atuação no serviço púbico municipal, com passagens pela Biblioteca Pública Municipal “Cônego João Baptista de Aquino” e a Biblioteca Universitária da UniFAI.
Sua morte levou a Prefeitura de Adamantina a emitir nota de pesar. “Neste momento de dor, a Prefeitura de Adamantina se solidariza com todos os familiares e amigos”. Pelas redes sociais, são centenas de manifestações de pesar e de solidariedade aos familiares. (Continua após a publicidade...)
Segundo continua a nota, Jurema era funcionária da Prefeitura de Adamantina desde 13 de fevereiro de 1985, atuando na função de Bibliotecária. Em 1999 exonerou-se da Prefeitura para assumir a função de bibliotecária na UniFAI.
Após se aposentar pela UniFAI, reingressou nos quadros da Prefeitura através de concurso público, tendo sido readmitida na função em novembro de 2011. “Ao todo, foram 35 anos de dedicação ao serviço público municipal”, destaca a nota de pesar.
O velório da bibliotecária ocorrerá neste sábado (26) a partir das 9h no Memorial Flor de Lótus, sala 1, com sepultamento previsto para 13h no cemitério municipal de Adamantina.
Jurema era casada com Armando Citeli e deixa dois filhos: Maria Vitória e Enrico.
SP Leituras e SisEB emitem nota
Nesta sexta-feira a organização social SP Leituras e o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB) também emitiram nota sobre a morte da bibliotecária adamantinense. “Profissional parceira, ativa e atuante pelas bibliotecas vivas, Jurema era graduada em Biblioteconomia pela Unesp e trabalhou por mais de 35 anos na Biblioteca Municipal de Adamantina”, o texto. “Expressamos nossos sentimentos aos familiares, colegas e amigos de Jurema, que deixará muitas saudades.Um abraço sincero e apertado de toda a equipe da SP Leituras”, completa a nota.
Ao final, a SP Leituras e o SisEB reproduz um texto do escritor Valter Hugo Mãe: “Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós”.
Uma das atualizações de sua imagem de perfil nas redes sociais: orgulho da profissão (Reprodução/Facebook).