Cidades

Afrofest mobiliza Tupã, Marília e Adamantina e debate cultura negra

Programação foi iniciada e segue durante todo o mês de maio, em formato virtual.

Por: Da Redação atualizado: 15 de maio de 2021 | 17h59
Programação do Afrofest segue até o final deste mês de maio en ambiente virtual e gratuita (Divulgação). Programação do Afrofest segue até o final deste mês de maio en ambiente virtual e gratuita (Divulgação).

Teve início no último sábado (8) e segue até o dia 30 deste mês a edição 2021 do projeto cultural Afrofest - “Cultura Negra Ambulante", com diversas atrações exibidas em formato online. As gravações e lives das apresentações culturais serão transmitidas pelo canal oficial do projeto no Youtube e podem ser acompanhadas por todos de forma gratuita.

De acordo com o produtor do Afrofest, André Black, a programação deste ano é bastante ampla, com músicas, danças, oficinas, capoeira, bate-papos e homenagens. Além da possibilidade de acesso ao conteúdo pelo canal no Youtube, os conteúdos também podem ser vistos nas redes sociais da ação, pelo Facebook e Instagram, e ainda no site oficial www.afrofest.com.br, onde é possível acessar toda a programação. A participação adamantinense no Afrofest terá música, capoeira e palestra (mais informações abaixo).

André Black, produtor do Afrofest (Divulgação/Afrofest). 

Além da programação e dos debates sobre a cultura negra, a edição 2021 do Afrofest criou um diálogo com outras cidades. Além de Tupã, que sedia a programação, as cidades de Marília e Adamantina também protagonizam no evento. “Esta edição visa apresentar atividades da cultura negra para democratizar o acesso de todos sobre a história, cultura e trajetória do povo negro. Montamos a programação de forma que, através da aprendizagem teórica e prática e da troca de conhecimentos, possamos dar maior visibilidade para as produções e artes da cultura negra das cidades de Tupã, Marilia e Adamantina além de convidados de várias cidades brasileiras e participantes internacionais da Angola e Haiti”, conta André.

Iniciativa destaca história, cultura e trajetória do povo negro, diz o produtor (Divulgação/Afrofest).

Dentro da programação haverá também um concurso regional para a escolha da Miss e Mister Beleza Negra. As inscrições estão abertas até este sábado (15), no site do evento. O produtor explica que os candidatos deverão ter idade de 18 a 40 anos de idade e residirem em cidades do oeste paulista. Os vencedores receberão premiação com valor total de R$ 2 mil, sendo R$ 700 para os primeiros colocados, R$ 200 para os segundos colocados e R$ 100 para os terceiros colocados, além de brindes e troféus do concurso.

André destacou que o projeto foi mais um ano contemplado, ficando entre os 30 melhores projetos do Estado em edital do Proac - Programa de Ação Cultural em 2020, contando com o apoio do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Ong Umont e Secretarias Municipais de Cultura de Marilia e Adamantina. (Continua após a publicidade...)

Publicidade

Supermercado Godoy

Publicidade

JVR Segurança
Rede Sete Supermercado
 Adamantina participa com música, capoeira e palestra

A participação adamantinense no Afrofest terá música, capoeira e palestra. No tema capoeira, participação da mestre Sara rocha e professora Suelen Rocha.

(Divulgação/Afrofest).

Mestra Sara iniciou seu trabalho com a capoeira em 1990, em um gramado. Passou por muitas dificuldades e preconceitos. Em 2000, criou o grupo de capoeira Estrela da Barra e atualmente faz um trabalho social, com sua filha, atendendo aproximadamente 200 crianças, adolescentes e adultos. A capoeira nos bairros é um trabalho voluntário e tem como objetivo resgatar crianças e adolescentes da rua, drogas e criminalidade.

(Divulgação/Afrofest).

A participação musical adamantinense será com Val Dias. Ele iniciou sua carreira em 2015, profissionalmente, tocando em barzinhos da cidade e região. Sempre apaixonado pela música e aventuras, colocou o violão nas costas e partiu para as praias brasileiras. Tocou pelo litoral norte de São Paulo, Copacabana e Ipanema no Rio de Janeiro e sul da Bahia, especialmente em Arraial d'Ajuda, e ainda em rodas de violão e barzinhos pelo Brasil. A partir de 2020 começou a gravar em estúdio suas músicas, composições autorais feitas ao longo da vida. Hoje está produzindo seu primeiro álbum chamado Paz e Amor com programação para lançar em 2022.

(Divulgação/Afrofest).

A terceira participação, por Adamantina, terá Meire Cunha, com a palestra "A Estrutura oculta do preconceito". Com 37 anos, Meire é terapeuta holística, técnica em enfermagem,  pesquisadora da arte do samba de roda do recôncavo baiano e demais vertentes cultura negra, o que faz há 13 anos. É idealizadora do coletivo "Gangazumba" de estudos e esclarecimento de cultura negra e membro do Conselho Municipal de Cultura de Adamantina.

(Divulgação/Afrofest).

Publicidade

Daiane Mazarin Estética

Publicidade

P&G Telecomunicações
Cóz Jeans
Shiba Sushi Adamantina

Publicidade

Insta do Siga Mais