Saúde

Adamantina registra 76 casos de dengue

Período de chuvas frequentes faz ampliar riscos, em razão dos criadouros que podem acumular água.

Por: Natacha Dominato | PMA atualizado: 10 de abril de 2019 | 18h01
Recipientes com água são potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças (Ilustração). Recipientes com água são potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças (Ilustração).

A Vigilância Epidemiológica de Adamantina registrou 76 casos positivos de dengue sendo 75 casos autóctones (doença é contraída dentro da cidade) e 1 caso importado.

Os bairros que registraram os casos foram: 23 na Vila Jamil de Lima, 19 casos no Jardim Adamantina, 08 casos no Centro, quatro no Parque das Nações, quatro na Vila Jardim, um caso importado na Vila Cicma e dois autóctones, dois na Vila Joaquina, dois na Vila Jurema, dois no Parque Iguaçu, um caso na Vila Freitas, um no Bairro Lagoa Seca, um na Vila Industrial, um no Jardim Bandeirantes, um no Jardim América, um no Residencial Giuliano, um no Bairro Monte Alegre, um no Bairro Eldorado e um no Parque do Sol.

Com o aumento do índice de chuvas, por causa do verão, a população precisa estar atenta e redobrar os cuidados, pois cresce a preocupação com a reprodução do mosquito Aedes aegypti.

"Diante de sintomas como febre ou não, dor no corpo, dor de cabeça, diarreia ou qualquer outro sintoma, o munícipe deve procurar sua unidade de saúde o quanto antes para ser acompanhado" orienta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica (VEP), Myriam Prado. (Continua após a publicidade...)

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Francine de Brito Alves, chefe do Controle de Vetores, explica que a ação mais simples para prevenir à dengue é eliminando os criadouros.

"Nós precisamos contar com o apoio de todos. A dica para evitar o problema é manter os recipientes como tanques, cisternas, tambores, caixas d'água sempre fechados. Locais onde a água possa acumular devem ser tampados ou eliminados por meio da coleta seletiva", ensina.

Francine ainda pede que as pessoas não joguem o lixo em áreas públicas e que observem semanalmente os ralos e percebendo o acúmulo de água, com a mesma freqüência despejem produtos que inibam o desenvolvimento das larvas, tais como cloro, detergente, salmoura e água com sabão.

O Controle de Vetores está fazendo controle dos criadouros em um raio de 150 metros em torno dos casos. 

Após isso, é feita a nebulização com inseticida para matar os mosquitos adultos contaminados ou não. "Os mosquitos preferem ficar dentro das casas. Por isso, pedimos que no momento da nebulização os munícipes mantenham as casas abertas", explica a chefe do controle de vetores.

As ações que tiveram início no mês passado contemplam ainda a busca ativa de sintomáticos pelos agentes comunitários de saúde.

"A Secretaria de Saúde pede que os cuidados com os quintais sejam redobrados e que os objetos que acumulem água sejam evitados. Use repelente. Receba a visita dos agentes de saúde, permita que eles vistoriem o seu quintal. A dengue é uma doença que pode matar", orienta.

Foi aprovada ainda a lei municipal 3.870 que dispõe sobre sanções aos proprietários de imóveis que possibilitem a proliferação do mosquito Aedes Aegypti no município. A propriedade em que for encontrado foco do mosquito estará sujeita a advertência na primeira incidência e na segunda, multa de 50 Unidade Fiscal do Município (UFM).

No caso de estabelecimento empresarial, industrial comercial ou próprio público, na primeira incidência será aplicada advertência, na segunda incidência multa de 100 UFM e demais 200 UFM a cada autuação e cassação do alvará municipal de funcionamento.

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