Coronavírus

Alerta: mensagem com link de cadastro para o auxílio emergencial é golpe

É golpe: se receber mensagem pedindo seus dados, não informe. Também não repasse a mensagem.

Por: Da Redação atualizado: 3 de abril de 2020 | 15h56
Mensagem enviada ao WhatsApp pode capturar dados das pessoas para utilização criminosa. A orientação é não informar dados nem repassar a mensagem, caso receba (Arte: Siga Mais). Mensagem enviada ao WhatsApp pode capturar dados das pessoas para utilização criminosa. A orientação é não informar dados nem repassar a mensagem, caso receba (Arte: Siga Mais).

Tem circulado pelo WhatsApp e redes sociais diversos avisos sobre o auxílio emergencial, pedindo dados das pessoas para consultar se terão direito ou não. A mensagem é golpe, e pode coletar criminosamente dados pessoas, para usos diversos.

De acordo com as autoridades da segurança pública, quem fizer um cadastramento através de um link não seguro enviado pelo WhatsApp e redes sociais tem seus dados expostos a um grupo criminoso que efetua compras online, abre contas, solicita cartões de crédito e faz empréstimo em nome das vítimas.

Segundo apurado, o golpe avisa que a pessoa tem direito a receber um benefício financeiro no valor entre R$ 600 e R$ 1.200 reais de auxílio emergencial para ter uma renda e para isso basta apenas fazer um cadastramento pelo link malicioso.  Ao clicar na mensagem, a vítima é direcionada para responder se tem filhos, se é trabalhador autônomo e pede confirmação de auxílio emergencial. Depois, a pessoa é direcionada para preencher um cadastro com informações pessoais, como número de CPF, RG, número da conta corrente e senha.

É golpe: não informe dados, ne repasse a mensagem (Reprodução). 

De posse desses dados, os criminosos podem abrir contas correntes em bancos virtuais ou físicos, com acesso a cartão de crédito e cheque especial. O responsável pelo golpe, pode, inclusive, abrir empresas fantasmas e fazer compras pela internet tudo em nome de terceiros. 
Segundo as autoridades, esses cibercriminosos também podem instalar programas maliciosos nos celulares e computadores para ter acesso a senhas, fotos, vídeos e mensagens. 

Assim, a orientação é para que as pessoas não forneçam dados nem repassem as mensagens. As regras sobre o acesso ao benefício serão divulgadas pelo Governo Federal. (Continua após a publicidade)

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O que há de verdade?

O fato verdadeiro sobre esse tema é que foi aprovado pelo Senado Federal nesta segunda-feira (30), o projeto de lei que autoriza o Governo Federal a realizar o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. Chamada de “coronavoucher”, a ajuda vem para reparar as perdas de renda para algumas fatias da sociedade durante o período de isolamento, quando as oportunidades de trabalho para essas categorias estão escassas.

A medida é uma forma de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela disseminação da covid-19 no Brasil. Agora, o projeto será enviado para o presidente da República, para sancionar e virar lei. Veja essa notícia no site do Senado Federal

Depois disso, serão divulgadas as regras para obtenção do benefício. Segundo o Ministério da Cidadania, o repasse dos recursos será feito a partir dos bancos federais, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Basa e BNB. Redes conectadas a esses braços financeiros, como lotéricas e Correios, também servirão de suporte. 

No site do Ministério, o ministro Onyx Lorenzoni também alertou sobre o golpe e reforçou a importância de os contribuintes terem cuidado com sites falsos que surgiram nos últimos dias para se aproveitar da situação. “No último fim de semana houve várias iniciativas, inclusive denunciamos ao ministro Sérgio Moro e à Polícia Federal, de criação de sites falsos, de números para obter dados das pessoas e depois fraudar o sistema. Então, por favor, tenham um pouco de calma, não passem os seus dados para qualquer pessoa ou site que diga que por lá você vai receber o benefício. Tudo isso para manter os nossos dois pilares: segurança no processo e agilidade” (veja mais).

Acompanhe nos sites oficiais do Governo Federal, do Ministério da Cidaddania e na imprensa, que informarão os próximos passos.

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