Cidades

CPP de Adamantina mobiliza professores em apoio à greve geral

Manifestação é pela não aprovação da proposta da Reforma da Previdência.

Por: Da Redação atualizado: 15 de maro de 2017 | 11h23
Marlene Ribeiro Esteves, dirigente do CPP de Adamantina, busca sensibilizar professores para paralisação nesta quarta-feira, contra a Reforma da Previdência (Foto: Arquivo/Siga Mais). Marlene Ribeiro Esteves, dirigente do CPP de Adamantina, busca sensibilizar professores para paralisação nesta quarta-feira, contra a Reforma da Previdência (Foto: Arquivo/Siga Mais).

O CPP (Centro do Professorado Paulista), por meio de sua unidade regional de Adamantina, se mobiliza em apoio à greve geral dos professores, que deve ser desencadeada nesta quarta-feira (15) em todo o Estado de São Paulo. A articulação local em apoio à paralisação é encabeçado pela dirigente regional do CPP de Adamantina, professora Marlene Ribeiro Esteves.
A programação do CPP de Adamantina, segundo Marlene, conta com a disponibilização de uma base de apoio, em sua sede local, para recepcionar os professores que paralisarem suas atividades, permitindo o intercâmbio com outros profissionais e acesso direto à sede paulista e demais organizações de classe que endossam o movimento grevista.
Outra iniciativa local é a realização de uma carreata pelas ruas da cidade. A saída, segundo Marlene, será às 10h, da sede do CPP, percorrendo as principais ruas de Adamantina. A expectativa é reunir professores das redes estadual e municipal, e apoiadores.
Segundo Marlene, a principal reivindicação busca sensibilizar os deputados pela não aprovação da proposta da Reforma da Previdência. “A proposta acabará com a aposentadoria especial para professores, garantida em dispositivo constitucional desde 1981 e referendada pela Constituição de 1988”, destacou a dirigente regional do CPP.
Como defende o CPP, pela regra atual homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres com 30. No caso dos professores, o tempo mínimo de contribuição seria de 30 e 25 anos, respectivamente. A PEC nº 287/16 determina que todos os profissionais trabalhem até, no mínimo, 65 anos, com 25 anos de contribuição.
“A aposentadoria especial é um direito dos professores, conquistado inclusive depois de reivindicações do CPP. Portanto, continuaremos continua lutando pela valorização do Magistério”, finalizou Marlene.

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