Polícia

Presos no esquema de fraude de multas de trânsito têm prisão prorrogada

Prisão temporária é prorrogada e inquérito continua em andamento, pela Polícia Civil de Adamantina.

Por: Da Redação atualizado: 27 de julho de 2017 | 08h21
Quatro acusados continuam presos, na investigação sobre fraude pelo não lançamento de multas de trânsito (Foto: Arquivo). Quatro acusados continuam presos, na investigação sobre fraude pelo não lançamento de multas de trânsito (Foto: Arquivo).

Os três homens e a mulher presos semana passada na operação realizada pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Adamantina (reveja aqui), acusados de fraudar o lançamento de multas de trânsito, tiveram a prisão temporária prorrogada até o próximo domingo. Assim, os três homens continuam presos na cadeia local e mulher na cadeia feminina de Dracena.
As quatro pessoas foram presas semana passada em Adamantina por envolvimento no esquema que fraudava o lançamento de multas de trânsito, isentando motoristas infratores das punições como pontos na CNH e pagamento das multas. Em troca, recebiam pelos serviços ilegais prestados. Cerca de 160 motoristas podem ter sido beneficiados com o esquema ilegal.
Os quatro presos são F.S.D, 28 anos, funcionário da Ciretran; D.F.C.S., 31 anos, funcionaria de empresa terceirizada pelo DETRAN, prestando serviços na Ciretran local; I.V.P, de 25 anos de idade, desempregado; e A.C.O., de 22 anos, autônomo.
Depois do prazo da prisão temporária, os quatro acusados podem ser liberados para responder em liberdade pelos eventuais crimes. Porém, caso haja solicitação da Polícia Civil e o Poder Judiciário acolher, a prisão temporária pode ser convertida em prisão preventiva, o que pode ensejar a remoção dos quatro a algum presídio da região.
As quatro pessoas presas poderão responder, inicialmente, por corrupção passiva e associação criminosa, porém novos desdobramentos poderão revelar mais implicações ao grupo, cujas penas, respectivamente são de reclusão de 2 a 12 anos e 1 a 3 anos. Já os cerca de 160 motoristas que teriam sido beneficiados com o esquema podem responder por corrupção ativa, cuja pena também é de reclusão de 2 a 12 anos.

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