Cidades

Prefeito anuncia que construirá posto de saúde em área do Jardim Brasil

Posto de saúde é anunciado para ser construído no terreno proposto inicialmente à FATEC

Por: Da Redação atualizado: 1 de setembro de 2015 | 12h48
Área indicada em 2012 para sediar FATEC vai receber um posto de saúde (Foto: Google Maps) Área indicada em 2012 para sediar FATEC vai receber um posto de saúde (Foto: Google Maps)

Em entrevista às emissoras do Grupo Jóia no final da manhã de hoje (31), o prefeito Ivo Santos anunciou que a área inicialmente proposta para a construção da FATEC, definida em 2012, vai receber a construção de um posto de saúde. “A Fatec vai servir a 100 pessoas, pelo menos nesse primeiro ano, mas o posto de saúde vai ser construído lá com a finalidade de ser atendida toda a população de Adamantina e região”, revelou.
Sobre a construção da FATEC na área original, definida em 2012, nas proximidades do Jardim Brasil/Terminal Rodoviário, fez uma colocação de que essa área e a região são limitadas. “Pra que sufocar uma área que já está aí no seu limite?”.
Com essa declaração, ele mantém a decisão quanto ao projeto de lei que será votado hoje a Câmara Municipal, que trata da permuta de área próxima ao prolongamento da Avenida Rio Branco com a área e instalações do matadouro municipal (leia mais aqui), que voltaria assim a entrar em funcionamento.
O interessado no matadouro é o empresário que está construindo um supermercado na cidade. “Vai gerar um bom número de empregos. Vai abater o gado deles, tem gado na região de Campinas e o Sete Supermercado, e tem esse aqui de Adamantina”, explicou Ivo. “E eles têm interesse nisso e é uma exigência da Prefeitura para que eles abram o abatedouro para os açougues de Adamantina e da região e a gente teria condições de estar experimentando novamente aquela carne verde”, disse, referindo-se à carne abatida na cidade, de um abate mais recente.
Ivo se mostrou preocupado com a eventualidade do projeto de lei - que permuta a área na extensão da Rio Branco - ser rejeitado na votação de hoje, pelos vereadores, na Câmara Municipal, e assim comprometer o interesse da atual administração em cedê-la para a construção da FATEC. “É um direito deles entenderem que não é o melhor pra cidade, e tal. E eu não pretendo retirar o projeto, porque ali é uma área que eu entendo que é o melhor para Adamantina. A FATEC teria condições de a médio e longo prazos de crescer e se expandir”.
No rádio, o refeito Ivo Santos citou o exemplo do ex-diretor da FAI, Gilson Parisoto, que foi criticado também, na época, quando decidiu pela construção do campus II na região onde está hoje. E deu uma solução prática, por exemplo, para a questão do transporte de estudantes, funcionários e outros interessados em se deslocarem até a FATEC nas proximidades do Jardim Adamantina, no prolongamento da avenida Rio Branco. “É só falar com o Guerino Seiscento que estende as linhas de ônibus até a FATEC”, disse, referindo-se ao serviço de ônibus circular.

Nas mãos da Câmara Municipal

Independente do resultado, Ivo disse na entrevista que voltaria ao rádio, amanhã, para expor os reflexos que uma eventual rejeição ao projeto de lei, no seu ponto de vista, poderia causar à cidade. “Eles que me desculpem, mas eu vou estar aqui amanhã falando que, olha, nós mandamos esse projeto para a Câmara, que ela tomou uma medida que foi contrária aos interesses da cidade, e quem votou contra esse vereador, esse, esse (...), mas também vou dizer quem votou a favor do projeto, fulano, ciclano, beltrano...”, antecipou. E reforçou que a decisão está nas mãos do poder legislativo. “Depende dos vereadores, hoje, exclusivamente deles. Se eles não aprovarem não vamos poder fazer essas mudanças que a gente endente que são importantes para a cidade”, completou. 
O prefeito reiterou também, a partir do seu ponto de vista, a importância do projeto. “Não é exigência minha, não é vontade minha, mas é a vontade da população, que entende que aquela área ali junto à casa do Trabalhador, se construída um posto de saúde, seria muito melhor que a FATEC lá”.

Recursos para posto de saúde viriam da recuperação de crédito

Ao ser perguntado sobre a origem dos recursos para a construção do novo posto de saúde, o prefeito Ivo Santos informou que seriam obtidos a partir do trabalho de recuperação tributária, por meio de uma empresa jurídica, cujo trabalho está suspendo, atualmente, por decisão judicial. (leia mais aqui). Segundo o prefeito, a expectativa é de conseguir a recuperação de R$ 10 milhões, dos quais R$ 1 milhão já foi recebido pela Prefeitura. “Seiscentos mil no mês passado e quatrocentos mil neste mês”, revelou. “Dez milhões da pra fazer muita coisa. Pra usar onde quiser”, completou, revelando seu interesse em direcionar parte dos recursos para a construção dessa unidade de saúde.

Jardim Brasil tem obras de posto de saúde da família atrasada

A região do Jardim Brasil, onde o prefeito anunciou que pretende construir um posto de saúde, conta com uma obra de construção de uma unidade básica de saúde do programa saúde da família (Estratégia em Saúde da Família), cujos recursos foram liberados em 2009, e a obra está parada há anos. A obra parada está localizada cerca de 300 metros do local onde anunciou, hoje, a construção de um novo posto de saúde.
E sobre essa demanda dos moradores, um abaixo assinado com cerca de 1000 assinaturas pede a retomada das obras, para que essa estrutura de saúde possa atender a população (leia mais aqui).
No projeto inicial consta que essa unidade básica de saúde, cujas obras está paralisadas, terá, além do atendimento médico, sala para dentista, nutricionista e psicólogo, além de sala de vacinação, entre outras dependências, para atendimento à comunidade.

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