Memória

Telstar 18 e Zabivaka - Entre Bolas e Mascotes

A história das mascotes e bolas da Copa do Mundo de Futebol.

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
Telstar 18 e Zabivaka - Entre Bolas e Mascotes

 “A taça do mundo é nossa / Com brasileiro não há quem possa / Êh eta esquadrão de ouro / É bom no samba, é bom no couro 2x / O brasileiro lá no estrangeiro / Mostrou o futebol como é que é / Ganhou a taça do mundo / Sambando com a bola no pé, Goool!”
(Wagner Maugeri, Lauro Müller, Maugeri Sobrinho e Victor Dagô)

* * *

Nos últimos dias, devido ao clima de Copa do Mundo, a terrinha ganhou novas cores, o verde e amarelo ganharam as vitrines, as fachadas das casas e até mesmo as redes sociais. Recentemente, destaquei em outro texto destaquei a diversão dos álbuns de figurinhas deste evento, mas isso por não para por aí. Outra grande diversão deste período se dá com os “Mascotes”. Mas, de onde surgiram? Quantos e quais foram até hoje as mascotes das Copas do Mundo de Futebol?

A palavra “mascote” vem do Francês mascotte, do título da ópera La Mascotte, do compositor Achille Edmond Audran. Na peça em questão, a moça torna-se sinônimo de sorte para sua família. E claro, que com o passar do tempo esta mesma espécie de “amuleto” passou a ser utilizada em escala comercial, em empresas, clubes e em eventos.

Em relação aos eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol, as mascotes são utilizadas para representar de forma divertida aspectos da cultura e história do país sede. Sendo a Inglaterra o primeiro país a utilizá-las. Abaixo seguem todas as mascotes das Copas do Mundo:

- 1966 – Inglaterra - Willie, um leão, símbolo deste país
- 1970 – México - Juanito, um garoto com uniforme mexicano e um sombreiro.
- 1974 – Alemanha Ocidental - Tip e Tap, dois jovens vestidos de jogadores de futebol.
- 1978 – Argentina - Gauchito Mundialito, um menino.
- 1982 – Espanha - Naranjito, uma laranja vestida com uniforme da seleção espanhola.
- 1986 – México -  Pique, uma pimenta.
- 1990 – Itália - Ciao, um boneco em forma de barras com as cores da bandeira italiana.
- 1994 – EUA - Striker, um cachorro.
- 1998 – França - Footix, um galo.
- 2002 – Coreia do Sul e Japão - Ato, Kaz e Nik, criaturas alienígenas.
- 2006 – Alemanha - Goleo VI e Pille, um leão e uma bola falante.
- 2010 – África do Sul - Zakumi, um leopardo.
- 2014 – Brasil - Fuleco, um tatu-bola.
- 2018 – Rússia - Zabivaka, um lobo.

Além das mascotes, outro ponto que também merece destaque, se dá com relação as bolas oficiais, que também acabam representando traços da cultura do país sede, cada qual com seu design e traços específicos. Quem não se lembra da famosa “Jabulani”? Que segundo os jogadores, “parecia ter vida própria”. Mas, e as outras bolas? Também possuíam nomes específicos? Sim, e cada qual com as suas particularidades, a saber:

- 1930 – Uruguai - Modelo T e Tiento
- 1934 – Itália - Federale 102
- 1938 – França - Allen
- 1950 – Brasil - Super Duplo T
- 1954 – Suíça - Swiss WC Match Ball
- 1958 – Suécia - Top Star
- 1962 – Chile – Mr. Crack
- 1966 – Inglaterra - Slazenger Challenge 4-Star
- 1970 – México - Telstar
- 1974 – Alemanha Ocidental - Telstar Durlast
- 1978 – Argentina - Tango
- 1982 – Espanha - Tango España
- 1986 – México - Azteca
- 1990 – Itália – Etrusco Unico
- 1994 – EUA - Questra
- 1998 – França - Tricolore
- 2002 – Coreia do Sul e Japão - Fevernova
- 2006 – Alemanha - +Teamgeist e +Teamgeist Berlin*
- 2010 – África do Sul - Jabulani e Jo'bulani**
- 2014 – Brasil - Brazuca e Brazuca Final Rio***
- 2018 – Rússia - Telstar 18

Enfim, em tempos de Copa do Mundo, tudo é festa, tudo é alegria, (Pelo menos por ora!), independente da bola ou da mascote, que isso seja eternizado em um próspero HEXA!

* Versão criada para o jogo final
** Versão criada para o jogo final
*** Versão criada para o jogo final

Tiago Rafael dos Santos Alves é historiador. Acesse aqui seu perfil.

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