Polícia

Feminicídio: esclarecimento de crime é feito pela Polícia Civil de Adamantina

Atuação da Polícia Civil de Adamantina (DIG/DISE) foi determinante para o esclarecimento do crime.

Por: Da Redação atualizado: 29 de maio de 2019 | 09h12
Polícia Civil de Adamantina dá rápida resposta a crime de feminicídio ocorrido na cidade e prende autor em São Paulo (Ilustração). Polícia Civil de Adamantina dá rápida resposta a crime de feminicídio ocorrido na cidade e prende autor em São Paulo (Ilustração).

Desde que a Polícia Civil de Adamantina foi oficialmente acionada pelos familiares da vítima de feminicídio Vanessa Nery Maciel, de 30 anos, que estava desaparecida desde domingo (26), o caso foi rapidamente esclarecido pela equipe local, sobretudo com a participação direta das equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), que atuaram conjuntamente.

Com a colaboração da equipe do 81ª DP, da capital paulista, foi possível realizar a prisão do suspeito, o agente penitenciário T.P., que confessou o crime. Ele foi detido na cidade de São Paulo.

Segundo a Polícia Civil, Vanessa estava desaparecida desde as 17h de domingo, conforme relataram seus familiares. Ela saiu de casa e não retornou. Na segunda-feira (27) pela manhã o caso foi oficialmente comunicado à Polícia Civil, sendo registrado boletim de ocorrência de desaparecimento. Imediatamente as equipes da DIG/DISE iniciaram as investigações.

A vítima e o acusado tiveram um relacionamento por cerca de nove anos, e o rapaz – mesmo estando em outro relacionamento – não aceitava seu término. Ele esteve em Adamantina no fim de semana e essa circunstância foi determinante para que a Polícia Civil de Adamantina passasse a investigá-lo.

A Polícia Civil de Adamantina apurou que, no domingo, o rapaz chegou à sua casa, em Adamantina, por volta das 19h, onde tomou um banho apressado, limpou o carro com um aspirador de pó e em seguida viajou para São Paulo, para trabalhar na segunda-feira.

Esse comportamento chamou a atenção das equipes da DIG/DISE, que rapidamente oficiaram ao 81º DP, na capital paulista, para que fizessem a apreensão do celular e do veículo do suspeito. O agente ainda estava em horário de trabalho, na unidade prisional Belém 1, quando os policiais chegaram ao local e ele confessou o crime, informando que matou a ex-companheira a tiros e ocultou o corpo em uma estrada rural, em Adamantina (reveja).

Com a prisão do réu confesso, o próximo passo era descobrir a localização do corpo da vítima. A princípio o acusado não sabia explicar onde o havia deixado, mas depois forneceu informações que ajudaram na sua localização. Houve inclusive o emprego de videoconferência, onde foi entrevistado pela equipe da DIG/DISE e revelou detalhes, permitindo encontrar o cadáver. Ele confessou ter abandonado o corpo em meio a um canavial por volta das 18h do domingo.

Poucas horas após ser preso, o corpo da vítima foi encontrado pelas equipes da DIG/DISE em meio a um canavial, por volta das 22h20, na altura do km 3 da Rodovia Plácido Rocha, que dá acesso ao bairro Lagoa Seca (reveja). As equipes da Polícia Civil local fizeram uma ampla varredura que possibilitou sua localização e, posteriormente, o acionamento da Polícia Cientifica, para trabalhos de perícia. O corpo da vítima apresentava três perfurações por projéteis de arma de fogo.

O corpo de Vanessa foi removido pelo serviço funerário aos cuidados de peritos do Instituto Médico Legal (IML), e a partir das 6h da manhã desta terça-feira (28) era velado no Memorial Flor de Lótus, e será sepultado às 16h, no Cemitério da Saudade, em Adamantina (reveja).

Prisão temporária

Ao ser preso em São Paulo, o acusado deve ser transferido ainda nesta terça-feira a Adamanina, onde deverá responder pelo crime de feminicídio. A Polícia Civil de Adamantina representou pela sua prisão temporária, inicialmente pelo período de 30 dias, que foi aceita pela Justiça. Ele deverá ser mantido preso, para o transcurso das investigações. Ao final do inquérito, o caso será remetido ao Fórum da Comarca de Adamantina, onde deverá ser julgado. Laudos dos peritos da Polícia Científica e do IML deverão subsidiar as investigações.

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