Ensino

Carreata marca protesto de professores contra projeto que muda a carreira do magistério paulista

Grupo protestou contra Projeto de Lei do governo estadual que atinge o magistério paulista.

Por: Da Redação atualizado: 29 de maro de 2022 | 15h06
Passagem da carreata pela Avenida Rio Branco, altura da Vila Industrial (Foto: Siga Mais). Passagem da carreata pela Avenida Rio Branco, altura da Vila Industrial (Foto: Siga Mais).

Uma carreata realizada na tarde desta segunda-feira (28), em Adamantina, marcou o protesto de professores e funcionários da educação, da cidade e região, contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) Nº 03/22 de autoria do Governo do Estado de São Paulo, que tramita na Assembleia Legislativa paulista (Alesp). A categoria reclama que a aprovação pelos deputados estaduais, caso ocorra, trará prejuízos à carreira do magistério paulista.

Concentração, antes da carreata (Foto: Everton Santos/Diário do Oeste).

O grupo se concentrou no trevo principal de Adamantina, na área de acesso ao Parque Itamarati. De lá o grupo partiu por volta das 17h pela Via de Acesso, Rua Joaquim Nabuco, Avenida Rio Branco, Rua Santos Dumont, Avenida Capitão José Antônio de Oliveira, Rua General Isidoro, Avenida Rio Branco e Avenida Santo Antônio, com a dispersão no pátio da feira. A carreata contou com carro de som e bandeiras.

Votação

O PLC Nº 03/22 foi colocado em votação na última quarta-feira (23) na Alesp e não prosperou, abrindo esse novo espaço de mobilização entre os professores. Na quarta-feira passada diferentes partidos políticos obstruíram sua tramitação não sendo possível quórum suficiente entre os deputados para aprovar o roteiro de votação que permitiria a deliberação sobre o PLC.

Agora, a decisão sobre o futuro do PLC está nas mãos dos deputados estaduais. A pressão dos educadores é para tentar buscar votos contrários entre os parlamentares para que a matéria seja rejeitada.

Saiba mais sobre o PLC 03/22

O Governo de SP, autor do PLC, defende que a medida institui um novo modelo de planos de carreira e remuneração para professores de ensino fundamental e médio, diretores escolares e supervisores educacionais do Estado. O governo estadual divulgou, conforme o projeto, que “os professores em início de carreira irão receber aumento salarial inédito. O salário inicial da categoria será de R$ 5 mil para jornada de 40 horas semanais, valor 30% maior do que o piso nacional”, informa publicação no site da Secretaria Estadual de Educação.

Já os professores, por meio de diferentes organizações de classe e sindicados, questionam as medidas, apontando que as alterações propostas pelo governo estadual irão impactar na perda de direitos conquistados pelos profissionais ao longo de anos. A proposta, segundo sindicalistas, é um  desmonte da educação pública no estado, propõe pagar subsídios ao invés de reajustes de salários e, quem aderir, estará abrindo mão de direitos atualmente garantidos e terá a jornada aumentada, entre outros ataques aos educadores.

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