Coronavírus

Saúde de Adamantina anuncia oitavo caso suspeito da Covid-19; paciente está em estado grave

Paciente tem 84 anos, está internado em estado grave e será transferido para Marília.

Por: Da Redação atualizado: 29 de abril de 2020 | 12h27
Quadro mostra situação da Covid-19 em Adamantina (Reprodução/Prefeitura de Adamantina). Quadro mostra situação da Covid-19 em Adamantina (Reprodução/Prefeitura de Adamantina).

Em nota divulgada pela Prefeitura de Adamantina na tarde desta terça-feira (28), a Secretaria Municipal de Saúde informou sobre o oitavo caso suspeito de coronavírus (Covid-19) registrado no município. 

Segundo a nota, o paciente tem 84 anos, está internado na Santa Casa de Adamantina e se encontra entubado. Devido ao quadro grave, o munícipe será transferido para Marília onde deverá ficar na UTI. O exame foi colhido por um laboratório particular, o que pode levar de 3 a 4 dias para os resultados.

Com isso, Adamantina conta até o momento com três casos confirmados, oito casos suspeitos e cinco casos descartados. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda:

- Fique em casa, evite sair sem necessidade e evite aglomerações;

- Caso seja necessário sair de casa, use uma máscara de proteção facial;

- Lavar bem as mãos por 20 segundos com Água e sabão e, utilizar álcool em gel quando não há torneira e sabão por perto;

- Cobrir o nariz e boca com o braço quando for tossir ou espirrar;

- Evite tocar o rosto com as mãos, principalmente olhos, nariz e boca;

- Não compartilhe objetos pessoais;

- Em casos de sintomas como tosse seca, espirros frequentes, febre e/ou dificuldade respiratória ligar para a Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Continua após a publicidade...)

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Coronavírus mata mais de 2 mil em SP e registra novo recorde de 224 óbitos em 24h (*)

Mais 224 mortes relacionadas ao novo coronavírus foram confirmadas desde ontem, em SP. Com esse novo recorde num intervalo de 24 horas, o Estado atinge um total de 2.049 óbitos nesta terça-feira (28).

Entre o total de vítimas fatais, 728 residiam em cidades do interior, litoral e Grande São Paulo, por onde a doença tem crescido. São 141 municípios com pelo menos um óbito, incluindo a capital. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus (atualizado diariamente)

Quase metade do total de municípios em São Paulo já foi alcançada pela COVID-19. Das 645 cidades de SP, 305 tiveram pelo menos um caso da doença. Entre os 24.041 confirmados em todo o território, 8.644 dos infectados moravam fora da cidade de São Paulo.

“Existe uma sensação no interior de que ele é protegido [contra o coronavírus], como se algo que acontece aqui na capital não fosse acontecer no interior. E isso de fato não é real”, afirmou nesta terça-feira (28) o professor da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu, Carlos Fortaleza, também integrante do Centro de Contingência em São Paulo.

Em coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta terça-feira (28), o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência, alertou para a difusão da pandemia para o interior do Estado e ressaltou a importância das medidas de contenção adotadas pelo Governo, como a quarentena.

“[A pandemia no interior] está atrasada em relação ao município de São Paulo e à área metropolitana em mais ou menos duas semanas. Por quê? Por conta das medidas de isolamento social que foram adotadas precocemente no Estado de São Paulo. Isso fez com que houvesse uma contenção”, disse.

Internações e leitos em UTI

A COVID-19 também provocou a internação de mais de 8 mil pessoas nos hospitais de SP. Hoje, há 3.124 pacientes em UTI e 4.927 em enfermaria.

Também houve crescimento de um ponto percentual na taxa de ocupação dos leitos de UTI para atendimentos a COVID-19. Nesta segunda, está em 61,6% no Estado de São Paulo e 81% na Grande São Paulo.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 1.189 homens e 860 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 74,7% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (521 do total), seguida por 60-69 anos (453) e 80-89 (408). Também faleceram 150 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (260 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (156), 30 a 39 (76), 20 a 29 (17) e 10 a 19 (7), e um com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60,1% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença renal (12,1%), pneumopatia (11,6%), e doença neurológica (11,3%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 1.687 pessoas que faleceram por COVID-19 (82,3%) do total (*Com informações do Portal do Governo de SP).

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