Saúde

Adamantina inicia vacinação contra sarampo e paralisia infantil neste sábado

Postos de Saúde estarão abertos das 8h às 17h. Vacinação segue até 31 de agosto.

Por: Da Redação atualizado: 4 de agosto de 2018 | 14h57
Crianças com idade até 4 anos e 11 meses devem ser vacinadas contra sarampo e paralisia infantil. Campanha acontece de 4 a 31 de agosto (Foto: W-Agência Brasil). Crianças com idade até 4 anos e 11 meses devem ser vacinadas contra sarampo e paralisia infantil. Campanha acontece de 4 a 31 de agosto (Foto: W-Agência Brasil).

A Secretaria Municipal de Saúde de Adamantina segue o calendário definido pela Secretaria Estadual de Saúde e realiza neste sábado (4), um “Dia D” extra que antecipa o início da campanha de vacinação contra paralisia infantil (poliomielite) e sarampo. A campanha segue até o dia 31 de agosto.
Segundo nota da assessoria de imprensa da Prefeitura de Adamantina, a campanha tem o objetivo de imunizar crianças com idade até 4 anos e 11 meses e o objetivo é vacinar 95% das crianças que estão nessa faixa etária, na cidade. Dentro da programação do “Dia D”, que acontece em todo o Estado de São Paulo, os postos de saúde locais funcionarão das 8h às 17h.
Na nota, a enfermeira Myrian Prado, da Vigilância Epidemiológica (VEP) de Adamantina, explica que caso alguma criança fique sem tomar a vacina no “Dia D”, os pais poderão levá-la das 7h30 às 16h30 em qualquer um dos postos de saúde da cidade, até o encerramento da campanha. “A poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsória e o país tem compromissos internacionais para erradicar e eliminar estas doenças”, afirma.
Em todo o Estado de São Paulo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, mais de 4 mil postos de vacinação fixos e cerca de 300 postos volantes estarão abertos neste sábado, das 8h às 17h, para a vacinação de 2,2 milhões de crianças que integram a população-alvo da campanha. Não poderão ser vacinadas crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento para leucemia e pacientes oncológicos.
No calendário nacional, a imunização deve ocorrer entre os dias 6 e 31 de agosto, com mais um “Dia D” em 18 de agosto. Mais de 35 mil profissionais estão mobilizados na campanha no Estado, com suporte de cerca de 3 mil veículos, entre carros, ônibus e barcos.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, atualmente a cobertura vacinal de poliomielite em SP é de 70% e, de sarampo, 74,3%, conforme dados preliminares do PNI (Programa Nacional de Imunizações). “Decidimos realizar dois “Dias D” com a finalidade de facilitar que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de saúde. Nosso objetivo é elevar a cobertura vacinal contra poliomielite e sarampo. As vacinas são seguras e é necessário ressaltar a importância da imunização, desmistificando que a vacina pode trazer malefícios”, ressalta diretora de Imunização da Secretaria Estadual da Saúde, Helena Sato, em nota.
 
Esquema vacinal

O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A imunização contra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. O esquema vacinal é de uma dose aos 12 meses, com um reforço aos 15 meses por meio da aplicação da tetraviral, que inclui a imunização contra varicela.

Sobre pólio e sarampo

De acordo com a nota da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, a poliomielite está eliminada no Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio. Trata-se de uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (como saliva, tosse, espirro, mais frequentemente), ou objetos, alimentos e água contaminados com resíduos de doentes.
A circulação endêmica de sarampo foi interrompida no Estado no ano 2000 e não há casos autóctones. Casos esporádicos ocorreram eventualmente desde então, relacionados à importação do vírus de várias regiões do mundo onde ainda o controle da doença não foi atingido. Em 2018, por exemplo, São Paulo registra dois casos confirmados, importados da Ásia Ocidental e do Rio de Janeiro.
Ambas são doenças de notificação compulsória, conforme diretriz do Ministério da Saúde. “A vacinação é fundamental para eliminarmos os riscos da circulação destas doenças no Estado de São Paulo. Esperamos, com os dois Dias D, atingir a meta de 95% de vacinados no Estado”, afirma Helena Sato.

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