Polícia

Mulher é morta pelo marido com facadas e um filha presencia assassinato

Mulher tinha medida protetiva fixada pela Justiça, que foi descumprida pelo agressor.

Por: Da Redação | Com informações do site Ocnet atualizado: 1 de agosto de 2017 | 08h10
Márcia Aparecida de Souza Silva morreu após ser golpeada com facas, pelo seu ex-marido (Foto: Reprodução/Site Ocnet). Márcia Aparecida de Souza Silva morreu após ser golpeada com facas, pelo seu ex-marido (Foto: Reprodução/Site Ocnet).

Um crime de homicídio qualificado agravado pelo crime de feminicídio foi registrado pela Polícia neste domingo (31) em Osvaldo Cruz, onde E.M.S. é acusado de matar a ex-esposa, Márcia Aparecida de Souza Silva. Eles foram casados por 29 anos e já não viviam juntos. O crime ocorreu na Rua do Futuro, Vila Esperança (conhecido como Picadão), naquela cidade.
Segundo o site de notícias OCNET, o assassino foi até a casa da ex-mulher e os dois começaram a se desentender, momento em que o autor pegou uma faca e desferiu pelo menos 15 golpes contra a vítima.
A mulher chegou a ser socorrida pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros até a Santa Casa local, mas não resitiu aos ferimentos e morreu.
Ainda de acordo com o site, o autor das facadas tentou fugir, mas os próprios moradores do local o detiveram. Antes da  Polícia Militar chegar houve um princípio de tentativa de linchamento contra o homem a pedradas e outros objetos, mas os policias contornaram a situação. Com ferimentos leves o assassino passou por atendimento na Santa Casa local e depois foi apresentado ao plantão da Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante. Em seguida, o homem foi levado até a cadeia de Adamantina, onde está preso.
A delegada Rita de Cássia Gea Sanches, que temporariamente responde pelo expediente junto à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Osvaldo Cruz, revelou ao SIGA MAIS que o casal tinha cinco filhos, sendo que uma das filhas presenciou a mãe sendo morta pelo pai.
O caso registrado no plantão da Polícia Civil foi encaminhado à DDM, onde a delegada instaurou inquérito e pretende conclui-lo em no máximo dez dias. Além de ouvir o acusado e testemunhas, o inquérito será subsidiado também pelo laudo da perícia, sobre o ambiente do crime, e dos peritos do Instituo Médico Legal (IML) sobre as características e descrição dos ferimentos fatais na mulher.
Segundo a delegada, a vítima tinha uma medida protetiva determinada pelo Poder Judiciário, desde abril, que proibia o ex-marido de se aproximar da mulher. A medida proibia a aproximação do homem a menos de 50 metros e de manter qualquer tipo de contato com a mulher. Porém, houve o descumprimento da medida e o desfecho trágico.
A delegada explicou que o acusado foi indiciado por homicídio qualificado, sobretudo justificado em razão do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima. O mesmo foi indiciado por feminicídio, diante da perseguição e morte intencionar da mulher. Os dois crimes são classificados como hediondos. 

 

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