Negócios

Cocipa inicia operações do atacarejo

Com fôlego e estratégia, Cocipa implanta atacarejo e amplia mix de produtos e serviços.

Por: Da Redação atualizado: 9 de novembro de 2017 | 08h01
Cocipa inicia operação do atacarejo em Inúbia Paulista e reforça sua presença regional (Fotos: Maikon Moraes/Siga Mais). Cocipa inicia operação do atacarejo em Inúbia Paulista e reforça sua presença regional (Fotos: Maikon Moraes/Siga Mais).

Na manhã deste sábado (4) a Cooperativa de Consumo de Inúbia Paulista (Cocipa) iniciou as operações do seu atacarejo e passa a atuar em um novo segmento de vendas. A abertura do novo setor insere a Cocipa em um nicho de negócios de grande aceitação pelo público consumidor, sobretudo pela política de preços em condições diferenciadas.
A abertura do novo setor não contou com uma cerimônia especial, o que vai ser realizado somente na finalização de todo o projeto de expansão da Cocipa, em Inúbia Paulista, previsto para meados de 2018. Mas o início das operações do atacarejo recebeu um destaque na abertura do expediente do Supermercado, por ser um marco na história da Cooperativa.
O atacarejo da Cocipa é uma das etapas do plano de expansão e modernização, em toda sua estrutura de vendas e relacionamento com cliente. Houve a ampliação da loja, nova área de estacionamento no piso superior, redefinição do layout de organização, serviços e identificação visual, além de complementos e outras melhorias.
O próximo espaço, em fase final de implantação, é o home-decor, com móveis e decoração. O novo setor deve entrar em operação ainda neste mês de novembro, junto com a adega e bazar, que estão passando por reconfiguração. Outros setores, como padaria, açougue e frios, receberão os investimentos no início do próximo ano, para evitar obras durante o mês de dezembro, período de grande movimentação.

Vantagens especiais no atacarejo

Dentro de uma abordagem estratégica para os negócios e para as decisões de investimento, que acompanha o comportamento do público consumidor da Cocipa, é possível mensurar o quanto a Cooperativa absorve de cada cidade que atende. Com esses dados, e com toda essa estrutura ampliada, modernas instalações e política de preços e vantagens extremamente positivas para quem realiza suas compras, o desafio é atrair novos consumidores e ampliar sua presença como centro de compras regional.
Segundo o gerente administrativo da Cocipa, Márcio Eduardo Cavalaro, a decisão pelo investimento no segmento atacarejo visa acompanhar uma dinâmica de vendas que é uma tendência bastante aceita entre o consumidor moderno – pessoa física – e abre um novo leque de atendimento ao consumidor pessoa jurídica. “Ambos passam a ter condições diferenciadas de preços, para compras em quantidades”, destaca.
A regra para preços diferenciados se aplica em diversos cenários, para a modalidade atacarejo, na Cocipa. Há itens cuja compra de três unidades, por exemplo, já configura prática atacadista, assegurando ao consumidor os descontos especiais.
Márcio explica que os itens encontrados no setor de atacarejo também podem ser localizados nas gôndolas, pela loja, com a mesma condição de preços unitários e vantagens para aquisição em quantidades, devidamente informados nas etiquetas de preços. “Oferecemos vantagens especiais para o consumidor levar um pouco mais”, diz.
Esse formato de compartilhar loja varejista e atacadista no mesmo ambiente não é uma prática comum em outros centros, mas foi implantada pela Cocipa justamente para introduzir diferenciais competitivos no setor e favorecer o consumidor em qualquer opção de compra. “O consumidor do segmento atacarejo da nossa região não precisa de deslocar para outros centros. Trouxemos o atacarejo, à Cocipa, em Inúbia Paulista, ampliando as possibilidades de compra e vantagens em nossa loja”, destaca Márcio Cavalaro.

Cocipa: marco regional

O gerente geral da Cocipa, Oclésio Cavalaro, é testemunha viva da história e do crescimento da Cocipa. Ele está no quadro da Cooperativa há 53 anos e fez questão de frisar que essa estrutura foi iniciada em 1961, quando Johann Viktor Baumgartner resolve constituir uma cooperativa de consumo para atender aos colonos de sua propriedade. “Montamos sede na fazenda e depois na cidade. Foi crescendo com dificuldade, sem recursos, e hoje é um modelo para a região toda”, orgulha-se.
Oclésio destaca que o crescimento alcançado hoje é fruto de uma somatória de fatores, entre eles a visão sobre a atividade cooperativista, o trabalho em equipe, o planejamento e a confiança na região. Um dos focos foi a decisão por não abrir filiais, mas investir em uma estrutura que se tornasse referência e pudesse receber a todos. “É ousadia para uma cidade tão pequena, com 3,5 mil habitantes”, comemora.
Com isso, a Cocipa se tornou um dos maiores faturamentos do setor, ocupando posições de destaque no ranking do segmento.

Aplicar os resultados financeiros em melhorias

O projeto de expansão e modernização da Cocipa também foi destacado pelo consultor administrativo da Cooperativa, Jurandir Savi. A decisão pelo investimento está em sintonia com as exigências do público consumidor e com o próprio desafio interno e imprescindível aos negócios, em oferecer diferenciais competitivos que vão além do preço fixado na gôndola. “Não é só o preço que define. Na satisfação do nosso cooperado, o preço está em terceiro lugar”, diz. “Nosso público quer bons preços sim, mas também primam por um ambiente agradável, funcionários treinados e qualidade nos serviços”, continua.
Jurandir reforça que a abertura do atacarejo busca atender e reter o consumidor pessoa física e aquele consumidor pessoa jurídica, que busca os insumos para o seu negócio. Na prática, a dinâmica implica em condições mais vantajosas para as compras, pelos consumidores, a satisfação por realizá-las em um ambiente com conforto e bom atendimento. Além disso, o consultor enumera também, como fator positivo, o reflexo na geração de novos postos de trabalho. “Cocipa de remodela e traz algo de melhor ao cooperado, além de trazer novos empregos, novas opções e novas atividades para a região. Estamos atingindo nossos objetivos”, afirma.
Segundo Savi, a configuração do atacarejo da Cocipa foi precedida de amplos estudos de mercado, pesquisas e observação sobre o comportamento do setor, e a decisão pelos investimentos é uma prerrogativa da diretoria, devidamente subsidiada pelos instrumentos, números e pareceres, somados à sensibilidade empreendedora dos seus dirigentes, focada no cooperativismo. “Sem a cooperação, sem as pessoas se cooperarem, não teríamos sucesso”, assinala Jurandir. “Os projetos e metas são traçadas pela diretoria, liderada pela nossa presidente Sandra Baumgartner. Nós, aqui, somos meros executores”, completa.
O suporte para os investimentos se estabelece a partir de uma condição do setor cooperativista, criteriosamente observado pela Cocipa. “As cooperativas não visam lucro e toda a sobra, da nossa Cocipa, é reinvestida no próprio negócio. Com isso temos condição e recursos para melhorar tudo aquilo que a gente já oferece. Tudo em prol do cooperado, o que nos permite ser um marco para toda a região. Estamos felizes com aquilo que temos alcançado”, orgulha-se Jurandir Savi.

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