Memória

Cinema, VHS, DVD, Blu-ray e Streaming: O que nos espera?

Uma análise dos usos de alguns recursos tecnológicos ao longo do tempo.

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
Cinema, VHS, DVD, Blu-ray e Streaming: O que nos espera?

“Modernizar não é sofisticar. Modernizar é simplificar. ”
Joelmir José Beting

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Semanas atrás um filme, bem conhecido por todos, me chamou muito a atenção: “De volta para o futuro”. Fiquei imaginando quantos daqueles equipamentos apresentados em um filme de 1985 nós utilizamos hoje. Para minha surpresa muitos deles estão em nosso meio e com novas roupagens.

Isso me fez lembrar de algumas coisas bem simples que fazíamos em décadas passadas e que foram se alterando ao longo do tempo. O simples fato de assistir a um filme passou por diversas fases e inovações. O cinema cumpriu esse papel em meados do séc. XX, e Adamantina chegou a contar com dois deles. No entanto com o surgimento e popularização dos aparelhos televisores e videocassetes as idas às salas de cinema foram diminuindo.

Isso acabou gerando um novo tipo de comércio, as locadoras de fitas VHS, e Adamantina chegou a contar com diversas delas. Era fato comum irmos às locadoras aos finais de semana para alugarmos as fitas. Muitos com certeza se lembrarão que havia até mesmo uma simbólica “multa”, caso fossem devolvidas sem rebobiná-las.

Com o passar do tempo as fitas VHS começaram a ser substituídas pelos DVD’s. Estes apresentavam uma qualidade de vídeo bem superior, a vantagem de que não precisavam ser rebobinados e eram bem menores que sua antecessora.

Quando pensávamos que nada mais seria acrescentado a tal tecnologia, surge o formato Blu-ray, que é de uma qualidade excepcional. No entanto, este parece não ter agradado tanto ao público.

Já nos últimos dias, a comodidade de ter acesso a filmes e séries em sua casa se dá por meio de provedores via streaming. Ou seja, você acaba possuindo uma locadora particular, no conforto da sua casa.

Em meio a todo esse processo, novas estruturas foram se formando, se desconstruindo ou se reinventando. As salas de cinema ganharam novos ares e novos recursos tecnológicos, lembrando que as exibições em 3D já são uma realidade a algum tempo. Infelizmente as locadoras acabaram minguando devido à falta de procura do público, restam apenas “uma aqui ou outra acolá”, apenas para os mais saudosos.

Um dia, quem sabe, tudo isso voltará. Afinal, a onda “retrô” está por aí. Mas, enquanto isso não ocorre, nos resta apenas aquele velho questionamento de sempre: O que nos espera nesse admirável mundo novo?

Tiago Rafael dos Santos Alves é historiador. Acesse aqui seu perfil.

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