Marcola e mais 21 líderes do PCC são transferidos de Venceslau para presídios federais
Forte esquema de segurança foi adotado para transferência do líder do PCC.
Com um forte esquema de segurança nos arredores da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau desde as primeiras horas da madrugada desta quarta-feira (13), o líder máximo do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, deixou o presídio venceslauense na manhã de hoje por volta das 08h20. Ele foi conduzido até o aeroporto de Presidente Prudente onde embarcará em um avião da Força Aérea para um presídio federal. A informação foi apurada pela reportagem do PORTAL BUENO, junto a autoridades da Justiça.
A operação para a transferência de Marcola teve início por volta das 04 horas desta madrugada e envolveu policiais civis e militares do Estado de São Paulo e policiais federais. O trevo de acesso ao presídio ficou bloqueado e a polícia orientou motoristas e usuários da via a não passarem pelo local que permaneceu isolado com a presença de equipes policiais. Quando o último carro com os detentos deixou o presídio os policiais liberaram o trânsito e desmobilizaram a ação. (Continua após a publicidade...)
Um comboio de viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária, equipes do Choque e ROTA seguiram pela rodovia Raposo Tavares e escoltaram os 'bondes' com os detentos. Dois helicópteros Águia da PM sobrevoaram o trajeto. A rodovia ficou parcialmente bloqueada para a passagem exclusiva do comboio.
Além de Marcola, estão sendo transferidos outros 21 detentos que fazem parte da liderança do PCC. Ao todo 15 sentenciados deixam hoje o presídio de Presidente Venceslau e outros 7 estavam em Presidente Bernardes.
Até o momento dessa publicação, a reportagem do PORTAL BUENO, não conseguiu confirmar para quais presídios os líderes da facção estão sendo levados, mas a expectativa é de que Marcola seja transferido para o presídio federal de Brasília ou Mossoró no Rio Grande do Norte.
Toda ação de transferência de Marcola e outros líderes do PCC é tratada com absoluto sigilo pelas autoridades do governo paulista.
As Secretarias de Segurança e Secretaria de Administração Penitenciária deverão se pronunciar tão logo as transferências sejam concluídas.