O taxista Salvador Munhoz, de Lucélia, de 68 anos, foi morto na noite deste domingo (20), após sofrer assalto praticado por três pessoas, moradoras em Osvaldo Cruz, e já presas pela Polícia Militar.

O latrocínio – roubo seguido de morte – é o terceiro caso de crime violento em Osvaldo Cruz, em menos de oito dias, e traz um saldo de quatro mortes.

Os três suspeitos do latrocínio – um deles com 21 anos e os outros dois adolescentes de 16 e 17 anos – são moradores na Vila Santa Helena, em Osvaldo Cruz. Eles estavam em Lucélia e teriam acionado o taxi para levá-los de volta à cidade, com a intenção de praticar o crime.

No percurso, os assaltantes pediram para a vítima entrar em uma estrada rural que passar atrás do presídio de Osvaldo Cruz. No local anunciaram o assalto e pararam o carro em meio a um cafezal, onde agrediram a vítima até a morte. O taxista teve o rosto desfigurado, provavelmente por chutes e seu corpo foi abandonado no local. (Continua após a publicidade...)

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O trio roubou o carro da vítima – um GM Cobalt com identificação de taxi -, cerca de R$ 600 em dinheiro e um aparelho celular, e saiu em fuga. Dois deles ficaram em Osvaldo Cruz e um dos adolescentes saiu com o automóvel, com a incumbência de abandonar o veículo.

Nessa tarefa, e por motivos a serem apurados durante o interrogatório dos assaltantes, o adolescente foi com o carro até Salmourão onde embarcou dois travestis. Em seguida o grupo partiu pela Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em direção a Panorama.

Na Rodovia, trecho entre Pacaembu e Flórida Paulista, uma equipe da Força Tática da Polícia Militar abordou o menor, que tentou fugir com o veículo, onde estavam outros ocupantes. Chovia no momento da abordagem. Ao ser interceptado pelos policiais, ele inicialmente tentou desconversar, mas ao final confessou toda a história, apontou onde estava o corpo da vítima e quem foram  os outros envolvidos no crime.

Com o desfecho, todos foram detidos pela Polícia Militar e o carro recuperado. A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia de Osvaldo Cruz, onde o caso será investigado em inquérito policial. A PM foi acionada por familiares da vítima, que ficaram preocupados por não ter retornado após a realização da corrida.

A Polícia Científica foi acionada para o trabalho pericial no local onde o corpo do taxista foi encontrado. Depois, o corpo foi removido pelo serviço funerário para ser submetido a exames periciais pelos peritos do Instituto Médico Legal (IML), para identificar e detalhar as características da violência fatal.