A ExpoVerde 2015 (27ª Feira do Verde e Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Adamantina), realizada de 2 a 7 deste mês, divulgou na última semana seus primeiros indicadores de resultados.
De uma maneira geral o saldo é bastante positivo, sobretudo pelas impressões colhidas junto à opinião pública. O evento superou as expectativas da Comissão Organizadora e o primeiro êxito comemorado pelo presidente desta Comissão, Sérgio Vanderlei, é o público que compareceu ao recinto poliesportivo, no total de 125 mil pessoas.
Tamanho sucesso fez com que a comissão organizadora deste ano consolidasse a ExpoVerde como o maior evento gratuito do Oeste Paulista. Isso torna ainda mais desafiadora a realização da edição 2016, sobretudo considerando o desejo natural de superação.
Ouvido pelo SIGA MAIS, Sérgio Vanderlei destacou o ponto alto do evento, dentro e fora do recinto. “A ExpoVerde representa a força da cidade de Adamantina. É o evento em que escolas, entidades, clubes de serviços, secretarias municipais, artesãos e tantos outros têm a oportunidade de participar e gerar rendimentos. É uma festa gratuita, do povo, da massa”, disse. “Para o comércio é significativa, pois movimenta estabelecimentos e gera inúmeros serviços terceirizados, representando ganho para muitos”, continua.
Para Sérgio, de um amaneira geral, expositores, praça de alimentação, rodeio, shows, segurança, estrutura, e tantos outros aspectos, foram avaliados positivamente pelos organizadores e público. “Deus colocou a mão no evento deste ano”, definiu. “Foi um evento que trouxe uma nova proposta de layout e dinâmica e contamos com grande apoio e sensibilidade dos parceiros envolvidos. Não registramos nenhum grande e grave incidente dentro de uma festa que reuniu cerca de 125 mil pessoas. Todas as avaliações que fazemos são positivas”, disse o organizador.
Sérgio revela também que a construção de um evento dessa natureza e com essa dimensão, exige ampla mobilização interna, entre a comissão e a estrutura da Prefeitura Municipal, e externa, envolvendo parceiros, colaboradores e demais agentes importantes para sua realização. “É um evento grandioso e talvez a maior dificuldade seja ter sabedoria e discernimento para reunir todas as pessoas envolvidas num só objetivo: o sucesso do evento. Trabalhamos com pessoas, cada qual com sua peculiaridade, e se faz necessário muito jogo de cintura para lidar com as diversas situações”.

Equilíbrio receitas e despesas

Um dos maiores questionamentos populares na fase que antecedeu a realização da ExpoVerde, sobretudo nas últimas semanas que antecederam seu início, envolveu a questão financeira e os investimentos públicos no evento. Agora, ao final, Sérgio destaca o equilíbrio entre as receitas – a partir de recursos públicos, de parceiros, venda da praça de alimentação, espaços publicitários, locação de área para parque de diversões, estandes e outras - e despesas, o que define como positivo. “Esta era uma grande preocupação minha: fazer um evento com responsabilidade financeira. Os números fecham e a festa se paga, graças à parceria com o Ministério da Cultura, que injetou 350 mil Reais. O balanço oficial deve ser apresentado em 30 dias, pois ainda há muita coisa para ser resolvida entre recebimentos e despesas”, revelou.
A cada ano a ExpoVerde deixa seu legado entre a comunidade local, sobretudo pelo fato do evento representar uma expectativa da cidade, e que de certa forma é motivo de orgulho entre os adamantinenses. “Quando estamos imbuídos de boas intenções o universo conspira a nosso favor. Acredito que a festa tenha passado a mensagem de preocupação com o nosso planeta e o nosso meio ambiente. Também provamos que mesmo em tempos de crises fazer um evento deste tamanho é sim possível, basta acreditar e passar credibilidade aos investidores. Conhecendo melhor hoje a ExpoVerde, acredito que muita coisa pode ainda ser mudada e melhorada, fazendo deste um evento ainda maior e referência no Estado de São Paulo”.
Sobre a possibilidade de presidir a edição 2016 da ExpoVerde, Sérgio é cauteloso em responder, e destaca que a decisão deve partir do prefeito, mas há conversas internas que sugerem a manutenção da presidência para o evento do ano que vem. “Oficialmente o convite ainda não foi feito a minha pessoa. Sobre aceitar ou não confesso que ainda preciso pensar, pois estaremos em um ano de eleições municipais e muita coisa estará em jogo”, explica. “Só tenho a agradecer a todas as pessoas, amigas e parceiros, que acreditaram no nosso trabalho. Claro que tivermos pessoas contrárias, até mesmo por questões políticas, mas fico feliz em ver que a maioria das pessoas torcera pela festa, prestigiaram e gostaram. Agradeço a todos, de coração. E me sinto satisfeito, com a sensação de dever cumprido”, finaliza.