Cidades

Salários e tíquetes: reajustes ainda dependem de reações da economia

“Não mediremos esforços para atender em época oportuna”, diz prefeito.

Por: Da Redação atualizado: 24 de maro de 2017 | 11h21
Salários e tíquetes dos funcionários municipais: reajustes ainda dependem de reações da economia (Imagem: Ilustração). Salários e tíquetes dos funcionários municipais: reajustes ainda dependem de reações da economia (Imagem: Ilustração).

Em resposta ao Requerimento Nº 043, de autoria do vereador Alcio Ikeda e endossado por todos os demais vereadores, aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, o prefeito Márcio Cardim se manifestou sobre o pedido de reajuste no valor do tíquete alimentação pago aos funcionários municipais, hoje fixado em R$ 220/mês.
A reposta ao Requerimento foi envida pelo prefeito Márcio Cardim, à Câmara Municipal, e lida na íntegra a pedido do próprio prefeito, pelo vereador Alcio Ikeda, durante suas explicações pessoais.
O documento responde sobre a questão dos tíquetes, mas já revel ao posicionamento do Poder Executivo quanto a outros pedidos, da mesma natureza, feitos pelos vereadores, que cobram também a revisão e/ou reajuste ao funcionalismo.
Na elaboração do orçamento de 2017, ano passado, foi previsto o percentual para, ao menos, recompor as perdas com a inflação. Todavia, a previsão orçamentária depende da entrada de recursos financeiros. Esse é um dos pontos argumentados por Cardim.

O que diz o prefeito?

No ofício de resposta enviado à Câmara Municipal, o prefeito destaca que o tema ainda está em estudos. “O assunto está sob análise, aguardando a reação da economia do país, que como todos sabem, está estagnada. Esse comportamento está gerando menor arrecadação e, por consequência, menos recursos para o município”, diz.
No documento o prefeito elenca ainda outros aspectos, como a dívida herdada da administração anterior, de R$ 4,8 milhões. “Temos que administrar os pagamentos que, em sua maioria, estão relacionados com fornecedores de medicamentos e peças para manutenção de veículos e outros equipamentos”.
O prefeito também cita no ofícios dificuldades vivenciadas com a quantidade de novas obrigações trazidas pelas ações judiciais, sobretudo na área de saúde e trabalhistas, e o pagamento de precatórios.
Referente às compras realizadas em 2017 e empenhadas, o déficit financeiro é de R$ 1.445.000,00, atualizados até 28 de fevereiro passado.
Considerando esse cenário, o prefeito reconhece a importância do pedido, sobretudo para o atendimento a uma reconhecida expectativa dos servidores municipais, além da obrigação de se promover a reposição das perdas inflacionárias, mas pede cautela. “Entendemos que a solicitação procura atender a recomposição dos valores, o que também estamos preocupados e não mediremos esforços para atender em época oportuna”, finaliza.

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