Cidades

Áudio com informação falsa atrapalha trabalho contra o Aedes-Aegypti em Adamantina

Antes de compartilhar qualquer conteúdo, verifique antes.

Por: Da Redação atualizado: 10 de fevereiro de 2017 | 08h35
Áudio com informação falsa atrapalha trabalho contra o Aedes-Aegypti em Adamantina (Ilustração). Áudio com informação falsa atrapalha trabalho contra o Aedes-Aegypti em Adamantina (Ilustração).

Um áudio com informação falsa divulgado por aplicativos de mensagem como o WhatsApp, tem causado uma série de transtornos ao trabalho dos agentes comunitários de saúde e agentes de controle de vetores em Adamantina.
O áudio não identifica o autor da mensagem. Apenas cita se tratar de uma pessoa de nome Márcia, e que trabalha no comércio local, e que mora “aqui no bairro”. O áudio cita que oito fugitivos da rebelião ocorrida em Bauru estariam morando em Adamantina, teriam praticado assalto no comércio e estariam entrando nas casas, disfarçados de agentes de saúde, onde também realizam assaltos.
A informação, sem fonte identificada, traz uma série de transtornos, insegurança e atrapalha o trabalho a campo dos profissionais de saúde, em especial os agentes comunitários de saúde, agentes de controle de vetores e outros, que estão em plena campanha para eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Já foram identificados registros de moradores resistentes em permitir a entrada dos agentes de saúde.
Em resposta a esse boato, foi gravado um segundo áudio, na tentativa de que também se espalhe pelos aplicativos de mensagens, informando tratar-se de mentira, e pedindo a colaboração dos moradores. 
A orientação é a mesma: antes de divulgar e compartilhar conteúdo recebido, é importante verificar a fonte. Em situações como essas, um simples telefonema à Polícia Militar (190), ou a consulta a um policial conhecido, podem ser esclarecedores. Neste caso, em específico, um contato com Secretaria Municipal de Saúde de Adamantina (3502-3130), poderia orientar e desmentir os boatos, e evitaria que uma informação falsa trouxesse tanto transtorno, prejuízo ao trabalho dos agentes e riscos à saúde.
Ainda segundo fontes da Polícia Militar, não há qualquer registro de ações de marginais, como o relatado no áudio, em Adamantina, o que reforça a tese do boato maldoso e lançado com a intenção de atrapalhar o cotidiano da cidade.

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