Na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada na última segunda-feira (21), o vereador Acácio Rocha (DEM) apresentou dois Requerimentos, onde cobra informações sobre o Projeto de Lei Nº 825/2007, que propõe a criação do Hospital Regional de Adamantina, em estrutura mantida pelo Estado. O PL tem reúne os pareceres favoráveis, das comissões permanentes da Assembleia Legislativa, e desde 2009 está “Pronto para a Ordem do Dia”, ou seja, apto a ser votado, conforme informa o site da Assembleia Legislativa (veja aqui).
A cobrança do vereador foi dirigida ao autor do Projeto, deputado Antônio Salim Curiati (PP) e ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Cauê Macris (PSDB). 
Nos pedidos aos dois parlamentares, Acácio busca saber se há previsão e interesse de que tal demanda seja efetivamente apreciada na Ordem do Dia da Assembleia Legislativa e quais as justificativas para o PL estar paralisado desde 2009, sem qualquer nova movimentação.
Segundo o Jornal Diário do Oeste, o PL que cria o Hospital Regional de Adamantina foi originado a partir de uma mobilização local iniciada pelo então vereador Hélio Malheiros, como resultado do 1º Fórum de Desenvolvimento de Adamantina.

Porto Primavera e Registro ganharam hospitais regionais estaduais

A instalação de um hospital estadual, dentro da estrutura da Secretaria de Estado da Saúde - como ocorreu em Porto Primavera, no Pontal do Paranapanema, em 2013, e em Registro, neste ano de 2018 – teria uma importância estratégica regional. “A condição e o porte da nossa cidade e região não podem determinar a inviabilidade de uma estrutura de saúde dessa dimensão. O exemplo de cidades como Registro, no Vale do Ribeira, e em Porto Primavera, no Pontal do Paranapanema, mostram que há caminhos, sobretudo políticos, que podem transformar essa ideia em realidade”, diz Acacio. “O PL que cria o Hospital Regional de Adamantina foi proposto em 2007, está parado desde 2009, e enquanto isso, outras cidades conseguiram consolidar demandas idênticas”, completa.
Em âmbito local, destaca Acácio, o cenário de 2007, quando o PL foi proposto, não considerava o curso de medicina, que chegou uma década depois. “Agora, esse fator, é outro argumento de peso para essa discussão”.
Recentemente, segundo o Diário do Oeste, a discussão que busca a instalação de um hospital na região, pelo Estado, foi apresentada pelo presidente da AMNAP (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista), Alexandre  Tassoni Antônio (prefeito de Tupi Paulista), ao governador Márcio França.