O Tiro de Guerra de Adamantina completa em 12 de janeiro próximo seu 42º aniversário. A aula inaugural se deu nesta data, em 1975, sendo seu primeiro diretor o então prefeito Euclydes Romanini e o primeiro chefe de instrução o então sargento Roberto Ubiratan Fernandes.
O objetivo da criação do TG em Adamantina, na época, era evitar que jovens adamantinenses fossem prestar o serviço militar obrigatório em Campo Grande (MS), onde muitos  não retornavam para cidade natal.
Naquele ano, em 1975, foi formada uma turma de 75 atiradores, de jovens nascidos em 1956. O TG de Adamantina foi desativado em 2001, por decisão da administração do então prefeito José Laércio Rossi e reaberto em 2006, na gestão do então prefeito Kiko Micheloni.
Atualmente, forma turma de 50 atiradores, e seu comando, no biênio 2017/2018 fica sob a responsabilidade do 1º sargento Marcelo Eduardo Brufatto. Ele assume no lugar do sargento Paulo Mena, que se despede de Adamantina e segue para o 4º Regimento de Carros de Combate, em Rosário do Sul (RS).

Tiros de Guerra no Brasil

Em 1902, Antonio Carlos Lopes funda, na cidade do Rio Grande (RS) uma sociedade de propaganda do tiro brasileiro, voltada para a prática de tiro ao alvo por civis. Os integrantes contavam com os serviços do Exército para auxiliar nas instruções de tiro.
Depois, em 1939 e pela nova lei do serviço militar, os TG´s poderiam incorporar civis que não haviam sido designados para organizações militares, cumprindo com o serviço militar obrigatório e considerados reservistas de 2ª categoria.
A partir de 1964, os TG´s passam a ser geridos por uma parceria do município com Exército Brasileiro, sendo unidades para a prestação do serviço militar inicial e atuando como um braço de apoio às ações comunitárias e filantrópicas nos municípios.