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Busca por carnes próprias em açougues cresce 15% em Adamantina, diz Diário do Oeste

Comportamento do consumidor muda após deflagração da Operação Carne Fraca, pela PF.

Por: Da Redação | Com informações do Jornal Diário do Oeste e Agência Brasil atualizado: 25 de maro de 2017 | 19h32
Consumidor mostra mais cuidados ao comprar carnes e se volta aos açougues que tenham carne própria (Imagem: Ilustração). Consumidor mostra mais cuidados ao comprar carnes e se volta aos açougues que tenham carne própria (Imagem: Ilustração).

O Jornal Diário do Oeste publicou reportagem nesta sexta-feira (24) onde revela que a procura por açougues que tenham carne própria, pelos consumidores, teve um salto de 15% nesta semana, depois da deflagração da Operação Carne Fraca, desenvolvida pela Polícia Federal.
O medo de consumir carnes de frigoríficos, entre os quais aqueles investigados na operação da PF, tem levado o consumidor a buscar outras opções, entre as quais, junto aos açougues que comercializem carne própria, ou oriunda de abates que não submetam a carne a processamento térmico (congelamento), as chamadas “carnes-verdes”.

Carne Fraca

A Operação Carne Fraca, deflagrada na sexta-feira (17) revelou esquema em que as empresas "maquiavam" carnes vencidas com ácido ascórbico e as reembalavam para conseguir vendê-las. Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recebiam suborno para que autorizassem a comercialização dos produtos que já estavam impróprios para consumo. Desde então, pelo menos 11 países suspenderam temporária e integralmente a importação de carne brasileira e seus derivados, após vir a público as suspeitas de irregularidades pontuais na fiscalização do setor. Já a União Europeia e outros três países optaram por embargar apenas as compras dos 21 frigoríficos alvos da Operação.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até a deflagração da operação policial, as carnes bovina, de frango e suína nacionais e seus derivados eram exportados para mais de 150 países. A média de embarque diário do Brasil para o exterior até então era de US$ 63 milhões. Quatro dias após a notícia da suspeita de que ao menos 21 frigoríficos podem ter colocado à venda carne adulterada e produtos irregulares, o total embarcado na última terça-feira (21) caiu a apenas US$ 74 mil.
Segundo o Mapa, até a noite de quarta-feira (22), os seguintes países tinham suspendido temporariamente ou desautorizado o desembarque de carne e produtos cárneos procedentes do Brasil: China; Chile; Egito; Argélia; Jamaica; Trinidad Tobago; Panamá; Catar; México e Bahamas, além de Hong Kong, que tem o status de Região Administrativa Especial da China.

Interditados

No Brasil, os três frigoríficos interditados pelo Ministério da Agricultura pertencem às empresas BRF e Peccin. Na unidade da BRF de Mineiros (GO), é feito o abate de frangos, e nas plantas da Peccin em Jaraguá do Sul (SC) e em Curitiba (PR) são produzidos embutidos (mortadela e salsicha).

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