O vereador Acácio Rocha (DEM) formalizou ao Ministério Púbico do Estado de São Paulo (MPSP) uma comunicação onde relata os problemas estruturais nos playgrounds de praças e parques de Adamantina.
O ofício, com os apontamentos, foi protocolado nesta segunda-feira (28), no período da tarde, após audiência com a promotora de justiça Viviane Zaniboni Ferreira Barrueco, no Fórum de Adamantina. O encontro se deu no dia seguinte à fatalidade que matou uma criança de 6 anos, no Parque dos Pioneiros, atingida por um brinquedo destinado a cadeirantes (veja aqui). 
Porém, o histórico de preocupação e cobranças do legislativo adamantinense em torno desse tema é anterior à tragédia de domingo, já que ao longo deste ano foram várias cobranças de reparos e melhorias formalizadas ao poder público, seja nas manifestações orais ou por meio de indicações e requerimentos, conforme registros oficiais da Câmara Municipal.
Acácio Rocha destaca também sua contribuição dada em 2015, como jornalista, quando publicou reportagem no Portal Siga Mais sobre os perigos no palyground do Parque dos Pioneiros (veja aqui). A mesma preocupação foi abordada por outros veículos de imprensa, como reportagem publicada recentemente pelo Ginotícias, em maio deste ano (veja aqui), sobre o mais antigo deles, o parquinho do foguete próximo à antiga estação de trem, inaugurado em 1964.

O pedido ao Ministério Público

Na manifestação endereçada ao MPSP, o vereador Acácio Rocha traz uma preocupação envolvendo as condições de segurança com os playgrounds de praças e parques, o que já foi objeto de pauta legislativa junto à Prefeitura, bem como amplamente abordado pela imprensa e nas redes sociais.
Ao MPSP, ele pede a adoção de medidas legais, sobretudo com o objetivo de promover a integridade física e a preservação da vida de seus usuários, em especial crianças. Entre as medidas, podem estar a notificação e até a eventual interdição de locais, equipamentos individuais ou conjunto de equipamentos que possam ensejar riscos.
O vereador destaca que a apuração das responsabilidades acerca da morte da criança se dará no inquérito policial instaurado pela Polícia Civil, com os possíveis desdobramentos pelo próprio Ministério Público e Poder Judiciário.