Adamantina terá buzinaço nesta sexta em protesto pela reabertura do comércio
Concentração será na região do campus II da UniFAI, com saída às 14h.
Empresários de Adamantina estão se mobilizando para a realização de um protesto na tarde desta sexta-feira (29) contra as medidas impostas ao setor do comércio e serviços pelo poder público, na pandemia da Covid-19, que impuseram restrições de funcionamento no atendimento ao público, desde março do ano passado, criando um cenário desesperador com demissões e fechamento de empresas.
A mobilização dos empresários de Adamantina prevê para esta sexta-feira uma carreta e buzinaço pelas principais ruas da cidade. A concentração será nas imediações do campus II, com saída prevista para às 14h. A iniciativa quer sensibilizar as autoridades locais para o ambiente crítico vivido nos negócios e pede a reabertura do comércio, de forma controlada.
(Reprodução).
Adamantina e as demais cidades ligadas ao Departamento Regional de Saúde (DRS) estão na fase vermelha do Plano São Paulo, determinado pelo governo estadual.
Ontem (28) o comércio de Tupã iniciou atendimento presencial ao público, mesmo a cidade também estando na fase vermelha. Um decreto municipal permitiu a reabertura do setor, em ambiente controlado, respeitando os protocolos definidos para o funcionamento das atividades.
Desabafo
Nesta semana, três donos de restaurantes de Adamantina chamaram a atenção para o tema, em uma entrevista para a Rádio Life FM, também repercutida pelo SIGA MAIS. Os empresários Vinicius Nogueira (Restaurante Tio Panda), Gabriel dos Santos (Restaurante Terra Viva) e Vinícius Pravato (Barão Hamburgueria) contextualizaram a crise em âmbito local e nacionalmente. Desde março do ano passado, com o início da quarentena, vivenciam períodos de extrema dificuldades para honrar compromissos com fornecedores, funcionários e os custos operacionais, como alugueis, água, luz e insumos.
O desabafo dos três empresários criou um ambiente de mobilização para o buzinaço desta sexta-feira. (Continua após a publicidade...)
Comércio não pode continuar pagando pelos outros
A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) manifestam sua posição contrária à adoção de novas medidas restritivas à atividade comercial, determinadas pelo Governo do Estado, por não levar em consideração a dramática situação enfrentada pelo setor e, principalmente, pelo fato de que as empresas têm adotado todas as medidas sanitárias necessárias para assegurar, tanto a seus colaboradores quanto para os consumidores, a segurança em seus estabelecimentos.
Esse posicionamento está no site da ACSP, assinado pelo presidente das duas entidades, Alfredo Cotait Neto. “As entidades consideram que a recente evolução da pandemia é motivo de preocupação, mas que novas medidas para reduzir seu impacto devem levar em conta que o comércio não pode ser responsabilizado por essa situação” (leia mais).