Cidades

Adamantina terá buzinaço nesta sexta em protesto pela reabertura do comércio

Concentração será na região do campus II da UniFAI, com saída às 14h.

Por: Da Redação atualizado: 16:27
Comércio de Adamantina de portas fechadas, sem atendimento presencial, por determinação do Plano SP (Foto: Siga Mais). Comércio de Adamantina de portas fechadas, sem atendimento presencial, por determinação do Plano SP (Foto: Siga Mais).

Empresários de Adamantina estão se mobilizando para a realização de um protesto na tarde desta sexta-feira (29) contra as medidas impostas ao setor do comércio e serviços pelo poder público, na pandemia da Covid-19, que impuseram restrições de funcionamento no atendimento ao público, desde março do ano passado, criando um cenário desesperador com demissões e fechamento de empresas.

A mobilização dos empresários de Adamantina prevê para esta sexta-feira uma carreta e buzinaço pelas principais ruas da cidade. A concentração será nas imediações do campus II, com saída prevista para às 14h. A iniciativa quer sensibilizar as autoridades locais para o ambiente crítico vivido nos negócios e pede a reabertura do comércio, de forma controlada.

(Reprodução).

Adamantina e as demais cidades ligadas ao Departamento Regional de Saúde (DRS) estão na fase vermelha do Plano São Paulo, determinado pelo governo estadual.

Ontem (28) o comércio de Tupã iniciou atendimento presencial ao público, mesmo a cidade também estando na fase vermelha. Um decreto municipal permitiu a reabertura do setor, em ambiente controlado, respeitando os protocolos definidos para o funcionamento das atividades.

Desabafo

Nesta semana, três donos de restaurantes de Adamantina chamaram a atenção para o tema, em uma entrevista para a Rádio Life FM, também repercutida pelo SIGA MAIS. Os empresários Vinicius Nogueira (Restaurante Tio Panda), Gabriel dos Santos (Restaurante Terra Viva) e Vinícius Pravato (Barão Hamburgueria) contextualizaram a crise em âmbito local e nacionalmente.  Desde março do ano passado, com o início da quarentena, vivenciam períodos de extrema dificuldades para honrar compromissos com fornecedores, funcionários e os custos operacionais, como alugueis, água, luz e insumos.

O desabafo dos três empresários criou um ambiente de mobilização para o buzinaço desta sexta-feira. (Continua após a publicidade...)

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Comércio não pode continuar pagando pelos outros

A  Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) manifestam sua posição contrária à adoção de novas medidas restritivas à atividade comercial, determinadas pelo Governo do Estado, por não levar em consideração a dramática situação enfrentada pelo setor e, principalmente, pelo fato de que as empresas têm adotado todas as medidas sanitárias necessárias para assegurar, tanto a seus colaboradores quanto para os consumidores, a segurança em seus estabelecimentos.

Esse posicionamento está no site da ACSP, assinado pelo presidente das duas entidades, Alfredo Cotait Neto. “As entidades consideram que a recente evolução da pandemia é motivo de preocupação, mas que novas medidas para reduzir seu impacto devem levar em conta que o comércio não pode ser responsabilizado por essa situação” (leia mais).

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