Cidades

CPP de Adamantina lidera mobilização regional contra a PEC da Reforma da Previdência

Concentração da manifestação foi no CPP. De lá, participantes saíram em carreata pela cidade.

Por: Da Redação atualizado: 21:09
Concentração da manifestação foi no CPP de Adamantina (Foto: Maikon Moraes). Concentração da manifestação foi no CPP de Adamantina (Foto: Maikon Moraes).

Uma mobilização convocada pelo CPP (Centro do Professorado Paulista), por meio de sua Sede Regional de Adamantina, atraiu professores, autoridades, estudantes e a comunidade na manhã desta quarta-feira (15).
O ato, em protesto à PEC nº 287/16, que trata da Reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional, está em sintonia com diversas manifestações que ocorrem em todo o Brasil, nesta quarta-feira.  Outros temas que buscam a valorização dos professores também endossaram o manifesto público.
Em Adamantina, a concentração foi na sede do CPP local, onde os organizadores e autoridades fizeram uso da palavra. Em seguida, cantaram o Hino Nacional Brasileiro.  De lá, e vestindo roupa preta, os manifestantes saíram em carreata pelas principais ruas de Adamantina, com os vidros dos carros pintados, em protesto contra a Reforma.  O trajeto da carreata contou com a escolta e apoio da Polícia Militar.

Mobilização de alcance regional

A organização local, do manifesto, foi da dirigente regional do CPP de Adamantina, professora Marlene Ribeiro Esteves, que mobilizou a comunidade, sobretudo os profissionais da educação, de toda a Nova Alta Paulista.
Segundo disse ao SIGA MAIS, além da sua participação como dirigente do CPP para a região de Adamantina, participaram também dirigentes do CPP de Panorama e professores da rede pública de ensino de Adamantina, Lucélia, Parapuã, Osvaldo Cruz, Flórida Paulista, Pracinha e Mariápolis, que paralisaram as atividades hoje e aderiram ao protesto.
Marlene destaca a paralisação dos supervisores de ensino e o núcleo pedagógico da Diretoria Regional de Ensino de Adamantina. Já da rede municipal de ensino de Adamantina, a dirigente do CPP citou a professora Silvia Cristina Carneiro Marques. Ela informou que os professores municipais aderiram ao movimento com 96% do seu corpo docente.
O balanço final sobre o ato público, para Marlene, foi positivo. “Nossa avaliação foi extremamente positiva, pois percebemos o despertar dos professores do interior, na luta pelas causas pertinentes à educação”, disse. “Não tínhamos visto ainda em Adamantina os professores municipais engajados com professores estaduais, em uma luta que é de todos. O CPP está extremamente realizado e agradecido pela participação de autoridades, professores e sociedade civil”, completou.

Reforma da Previdência

A principal reivindicação é sensibilizar os deputados pela não aprovação da proposta da Reforma da Previdência. “A proposta acabará com a aposentadoria especial para professores, garantida em dispositivo constitucional desde 1981 e referendada pela Constituição de 1988”, destacou a dirigente regional do CPP.
Como defende o CPP, pela regra atual homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres com 30. No caso dos professores, o tempo mínimo de contribuição seria de 30 e 25 anos, respectivamente. A PEC nº 287/16 determina que todos os profissionais trabalhem até, no mínimo, 65 anos, com 25 anos de contribuição. “A aposentadoria especial é um direito dos professores, conquistado inclusive depois de reivindicações do CPP. Portanto, continuaremos continua lutando pela valorização do Magistério”, disse Marlene.

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