Cidades

Clinicão: castração é sinônimo de saúde e qualidade de vida para cães e gatos

Clinicão, em Adamantina, orienta sobre a castração e realiza procedimentos em cães e gatos.

Por: Da Redação atualizado: 15 de maro de 2018 | 07h07
Médicos veterinários Rafael Judai e Bruna Judai, da Clinicão Clínica Veterinária (Foto: Divulgação). Médicos veterinários Rafael Judai e Bruna Judai, da Clinicão Clínica Veterinária (Foto: Divulgação).

Em épocas em que há um crescimento da população de cães e gatos sem cuidados, diante da ausência de políticas públicas de controle populacional desses animais, e diante das reações de moradores que, incomodados, partem para condutas radicais, como a onda de mortes de cães e gatos por envenenamento, em Adamantina, o tema envolvendo a castração, como fator de promoção da saúde nos pets domésticos, e controle populacional, merece destaque junto à comunidade.
Naturalmente, e dentro de uma rotina previsível, a convivência com os pets domésticos, sobretudo cães e gatos, exige cuidados responsáveis pelos seus tutores.
Além dos tratos cotidianos serem regrados com boa alimentação, hidratação, vacinação e vermifugação periódicas – e muito carinho –, há cuidados complementares que refletem diretamente na saúde e bem-estar desses animais.
As orientações são dos irmãos e médicos veterinários Rafael Judai e Bruna Judai, da Clinicão Clínica Veterinária. Eles explicam, por exemplo, que a castração (esterilização) em cães e gatos (machos e fêmeas) traz uma série de benefícios à saúde e qualidade de vida dos próprios animais, no seu ambiente doméstico, na relação entre os pets e com os humanos. 
E quando se propõe a adoção da castração como instrumento de controle populacional, os ganhos ultrapassam o espaço de convivência desses animais, dentro do seu próprio núcleo, e se refletem positivamente com toda a população, sobretudo diante da ausência de políticas públicas que atuem preventivamente nesse campo.
Assim, a opção pela castração de cães e gatos – machos e fêmeas – tem impactos positivos para os pets e seus tutores, e como consequência, à sociedade como um todo. É um ato de amor e responsabilidade.

Castração aumenta expectativa de vida dos pets

Na Clinicão, em Adamantina, Rafael Judai e Bruna Judai mobilizam sua equipe, toda a estrutura do lugar e atuam com especial atenção para atender essa demanda, adotando todos os procedimentos técnicos e sanitários, e orientando os tutores nos temas voltados à saúde dos pets.
No que se refere à castração, a recomendação é que seja feita antes que o animal complete um ano de idade, preferencialmente por volta dos seis meses. No caso das fêmeas, por exemplo, a adoção dessa medida, nessa faixa etária, reduz em 90% as chances de a mesma contrair o câncer de mama, além de garantir maior facilidade na recuperação pós-cirúrgica.
Na fêmea – explicam os médicos veterinários – a castração promove diversos benefícios. A medida leva à erradicação do risco de piometra (infecção do útero que atinge cerca de 60% das cadelas não castradas). Trata-se de uma doença grave que pode levar o animal à morte. Também é comum a ocorrência da doença em gatas com idade avançada. Outro fator positivo, da castração, é permitir uma prevenção segura de ninhadas indesejadas. “Ao evitar problemas de saúde como tumores de mama, do aparelho reprodutivo e piometra, a castração aumenta a expectativa de vida de todos os animais”, destacam os dois veterinários.
Outro fator positivo, às fêmeas, é que a castração elimina a gravidez psicológica, muito comum após o término do cio, provocando aumento das mamas (muitas vezes com edema), produção de leite e irritabilidade excessiva dos pets.
Os irmãos veterinários ressaltam que nos animais o cio é um processo biológico instintivo e irracional para preservação da espécie, e não há desejo, nesse contexto, como ocorre com os humanos. Eles explicam que o cio consiste em um período de sofrimento e angústia, já que o instinto de preservação e os hormônios ficam à flor da pele nos animais. “A possibilidade de intervir, com a castração, garante uma atenção especial à saúde e bem-estar desses animais”, completam. 

Gatos mais calmos e caseiros

A prática revela que os gatos castrados são mais calmos e mais caseiros. O procedimento também evita que hábito de “spray” de urina, próprio dos gatos, para marcação do território. E por adotarem posturas mais calmas e caseiras, a medida também evita ferimentos por brigas e contração de doenças contagiosas.
Os veterinários da Clinicão destacam que as gatas castradas são menos nervosas, mais relaxadas, brincalhonas e afetivas. Já a tendência para engordar pode ser controlada com alimentação correta, o que depende fundamentalmente da conduta do tutor no fornecimento da alimentação.
No plano inverso, gatos fêmeas e machos, não castrados, fazem marcação com urina em todo o imóvel, deixando fortes odores pelo local. Além, disso, tentam fugir, miam alto e trazem transtornos junto aos vizinhos.

Cães com instinto de procriação contido

Em relação aos cães, os animais castrados deixam de fugir e ir atrás de fêmeas no cio, já que sentem o cheiro do cio a centenas de metros. Além disso, a castração deflagra uma menor necessidade dos cães machos em marcar território com a urina. Isso, todavia, não interfere no instinto dos animais, que continuam guardiões da casa e da família.
Nas cadelas, os reflexos da castração também se repercutem no próprio animal e nos animais que se sentiriam atraídos pela fêmea. Castrada, ela deixa de atrair a legião de cães machos à porta da residência, na época do cio. As fêmeas também não tentam fugir para cruzar e não têm mais cio.

Serviço

Clinicão Clínica Veternária
Rua General Isidoro, 223 | Centro | Adamantina
Fone (18) 3522-8755 | Fanpage 

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