Cidades

Adamantina registra mais de 70 mm de chuva em 24 horas

Chuvas em Adamantina marcam chegada do Verão: foram mais de 70 mm em 24 horas.

Por: Da Redação atualizado: 23 de dezembro de 2016 | 09h42
Chuvas em Adamantina marcam chegada do Verão: foram mais de 70 mm em 24 horas (Foto: Acácio Rocha/Arquivo). Chuvas em Adamantina marcam chegada do Verão: foram mais de 70 mm em 24 horas (Foto: Acácio Rocha/Arquivo).

Em 24 horas, Adamantina registrou 70,1 milímetros de chuva. A medição é feita pela rede meteorológica Data Clima, do Centro Integrado de Informações Meteorológicas, que mantém uma estação automática na sede da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), em Adamantina. Os números foram medidos no intervalo de 24 horas, entre as 7h da manhã de ontem (20) e 7h da manhã de hoje (21).
As chuvas intensas, nessas últimas 24 horas, em Adamantina, marcam também a chegada do Verão que, no hemisfério sul, começou oficialmente às 08h44 (horário de verão, Brasília-DF) de hoje (21) termina às 7h29 de 20 de março de 2017.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as mudanças nas condições de tempo nesta estação são marcadas pela ocorrência de chuvas em forma de pancadas, temporais com possibilidade de granizo, ventos fortes e elevação das temperaturas. Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para a atividade agrícola do Brasil, em quase toda a sua extensão territorial. O verão de 2017 deverá ser uma estação clássica e típica com chuvas generalizadas e temperaturas altas em quase todo o país.

Previsão Climática para o VERÃO (Janeiro-Fevereiro e Março/2017).

Segundo o Inmet, o Verão de 2017 será marcado pela atuação do fenômeno oceânico-atmosférico “La Niña”, de forma fraca. De modo geral, a ocorrência deste fenômeno, com fraca intensidade, é favorável às chuvas na região Nordeste e desfavorável no Sul, principalmente no estado do Rio Grande do Sul, nos meses de verão e outono.
Entretanto, outros fatores, como a temperatura na superfície do oceano Atlântico Tropical e na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da região Sul, poderão influenciar, dependendo das suas características climáticas durante essas estações, no regime de chuvas, intensificando ou atenuando os efeitos do La Niña.
A formação e atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e de “Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis – VCAN” serão os principais sistemas meteorológicos a atuar no Norte da Região Nordeste, durante o verão.

Prognóstico Climático por região, para o período de: Janeiro, Fevereiro e Março de 2017.

De acordo com o Inmet, a qualidade das chuvas – frequência e quantidade – nos meses de Verão é fator crucial para o bom desempenho na produção de grãos da primeira safra e da safrinha no Brasil. Nesse contexto, uma análise prognóstica das condições climáticas para todo o país no trimestre janeiro, fevereiro e março de 2017 (mapa abaixo) apresenta-se como importante ferramenta de auxílio para ao manejo dos cultivos e o planejamento agrícola. Os prognósticos, aqui apresentados, baseiam-se na análise das tendências das condições oceânico-atmosféricas, que influenciam o clima no Brasil e em projeções de modelos climáticos estocásticos, como o do Inmet.

Região Sudeste

O Inmet  divulgou também as previsões, de acordo com as regiões brasileiras. No Sudeste, sistemas de baixa pressão atmosférica, posição da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), ausência de bloqueios atmosféricos e a formação frequente da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) favorecem chuvas, por vezes, de forte intensidade em toda a região.
A previsão de longo prazo indica chuvas com grande variabilidade espacial e temporal. Ressalta-se, ainda, que a média trimestral de precipitação é alta.  Há uma tendência de anomalias positivas de precipitação na divisão dos estados de São Paulo, de Minas Gerias e do Rio de Janeiro, beneficiando assim a agricultura, o desenvolvimento dos cultivos e a recarga dos reservatórios.
Na nascente do rio São Francisco poderá haver um aporte de água que possibilitará minimizar a estiagem que a afeta o Nordeste há pelo menos cinco anos (2012 - 2016), incluindo o norte do estado de Minas Gerais, área de semiárido que frequentemente sofre com as secas, e norte do Espírito Santo.
Salienta-se que a possibilidade de chuvas, consecutivas por mais de sete dias, poderá ser prejudicial ao manejo agrícola e aparecimento de doenças, especialmente da “Ferrugem Asiática”, por causa da possibilidade de umidade excessiva no solo. Chuvas intensas e temporais nas áreas vulneráveis deverão ser monitoradas com atenção (Defesa Civil).

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