Coronavírus

Fase vermelha: governo de SP manda fechar comércio nas cidades da região de Marília

Na Alta Paulista, medida atinge cidades do DRS de Marília, na faixa entre Pacaembu e Gália.

Por: Da Redação atualizado: 18 de janeiro de 2021 | 11h11
Fase vermelha: governo de SP manda fechar comércio nas cidades da região de Marília

Em nova atualização do Plano SP realizada no começo da tarde desta sexta-feira (15), o governo de São Paulo reclassificou as cidades ligadas ao Departamento Regional de Saúde (DRS) de Marília, da fase amarela (atual) para a fase vermelha (de restrição máxima), que passa a vigorar a partir da próxima segunda-feira (18).

A medida foi adotada em razão da alta incidência de casos da Covid-19, alta ocupação de leitos de enfermaria e UTI em hospitais da região – alguns já sem vagas para novas internações – e aumento no número de mortes pela doença. A nova atualização do Plano SP deveria ocorrer no dia 5 de fevereiro, mas foi antecipada para hoje em razão desse cenário, atendendo a recomendação de médicos e cientistas do Centro de Contingência do coronavírus.

Com o anúncio, todas as cidades do DRS de Marília entram agora em restrição máxima (cidades das microrregiões de Adamantina, Tupã, Assis, Ourinhos e Marília). Na Alta Paulista, estão inclusos os municípios da faixa entre Pacaembu e Gália.  As prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.

Com fica?

Nas 62 cidades ligadas ao DRS de Marília o funcionamento das atividades comerciais e serviços passa a ser de restrição máxima. Só podem funcionar as atividades essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

Com a revisão de critérios anunciada no último dia 7, a comercialização de bebidas alcoólicas no comércio varejista só pode ocorrer entre 6h e 20h nas fases vermelha, amarela e laranja. Somente a partir da fase verde, a mais branda, é que a venda de bebidas poderá ser feita sem qualquer tipo de restrição.

Uma nova reclassificação está prevista para a próxima sexta-feira (22).

Outras regiões

A mudança de fase atingiu também as cidades ligadas aos DRS de Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté, que saem da fase amarela e regridem para a fase laranja, de restrição intermediária.

As cidades ligadas ao DRS de Presidente Prudente foram mantidas na fase laranja. Nessa regional estão as cidades localizadas entre Irapuru e Panorama, e entre Rosana e Rancharia. As regiões de Registro e Sorocaba também permanecem na fase laranja.

Agora, na etapa amarela, estão Grande São Paulo e as regiões de Araraquara, Baixada Santista, Barretos, Campinas e São João da Boa Vista.

Na fase laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.

A fase amarela permite 40% de ocupação para atividades não essenciais, com expediente de até dez horas diárias para restaurantes e 12 horas para as demais. O atendimento presencial deve ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h. Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.

Todos os protocolos sanitários e de segurança para cada atividade estão disponíveis no site do Plano SP e devem ser seguidos rigorosamente para conter a pandemia.  (Continua após a publicidade...)

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Agravamento da pandemia

Ao anunciar a mudança da classificação das regiões do estado, no Plano SP, o governador João Dória justificou a decisão. “É uma medida preventiva e extremamente necessária neste momento para proteger vidas dos brasileiros em São Paulo. Há uma indicação clara que a pandemia acentuou essa segunda onda em nosso país. Nós temos que tomar medidas de cautela e prevenção para proteger vidas. É muito importante que a população tenha consciência disto. A situação vem se agravando a cada semana”, disse Doria.

De acordo com o governo de SP, o Centro de Contingência também recomendou que todos os 645 municípios paulistas endureçam regras para reuniões de trabalho em locais fechados, como limite máximo de 25 pessoas e distanciamento mínimo de 1,5 metro. Eventos sociais e familiares também devem ser evitados devido ao recrudescimento da pandemia. O uso de máscaras em todos locais de acesso público é obrigatório.

43 cidades em alerta

O governo do Estado também colocou em alerta 43 cidades que, independentemente da classificação de suas regiões, estão com ocupação hospitalar de pacientes graves com coronavírus acima de 80%. A recomendação é que as Prefeituras determinem a restrição total de atividades não essenciais para aliviar a pressão sobre hospitais públicos e particulares.

Os municípios em situação de alerta são Américo Brasiliense, Amparo, Apiaí, Areias, Artur Nogueira, Avaré, Bauru, Birigui, Caçapava, Carapicuíba, Cruzeiro, Embu das Artes, Fernandópolis, Ferraz de Vasconcelos, Franca, Franco da Rocha, Ilha Solteira, Itapecerica da Serra, Itapetininga, Itaquaquecetuba, Itatiba, Jacareí, Mairiporã, Marília, Matão, Mogi das Cruzes, Novo Horizonte, Ourinhos, Paulínia, Pederneiras, Porto Feliz, Presidente Prudente, Promissão, Santa Cruz do Rio Pardo, São Manuel, Serrana, Socorro, Sorocaba, Tatuí, Taubaté, Tupã, Valinhos e Votuporanga.

O resumo com as informações sobre a reclassificação do Plano São Paulo e os indicadores epidemiológicos e de capacidade hospitalar de cada região estão disponíveis no link http://bit.ly/3bQ4Ps6.

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