Polícia

Ministério Público investiga desvio de R$ 200 milhões na Polícia Militar paulista

Um coronel da PM teria assumido o crime e delatado outros 18 coronéis e um deputado estadual.

Por: Agência Brasil
Coroneis receberam recursos desviados da corporação, num esquema que envolveria diversas empresas (Foto: Eduardo Saraiva/Portal do Governo de SP). Coroneis receberam recursos desviados da corporação, num esquema que envolveria diversas empresas (Foto: Eduardo Saraiva/Portal do Governo de SP).

O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito para apurar desvio de recursos em compras realizadas pela Polícia Militar(PM) paulista que podem chegar a R$ 200 milhões. De acordo com a Promotoria, um coronel da PM, que é réu num processo por improbidade administrativa, teria assumido o crime e delatado outros 18 coronéis e um deputado estadual oficial aposentado da PM.
A investigação do MP foi motivada após denúncias veiculadas pela imprensa. “De acordo com a reportagem, um coronel da Polícia Militar levanta suspeitas de que 18 outros coronéis e um deputado estadual receberam recursos desviados da corporação, num esquema que envolveria ainda diversas empresas. O desvio alcançaria o montante de R$ 200 milhões”, afirma a Promotoria em nota divulgada sobre o caso.
Os desvios teriam ocorrido em licitações realizadas pela corporação entre 2005 e 2012. Segundo o coronel delator, que responde por crimes semelhantes, as fraudes em procedimentos licitatórios contavam com a participação de empresas fornecedoras.
O promotor Nelson Luís Sampaio de Andrade, que conduzirá o inquérito, já pediu ao Comando-Geral da Polícia Militar de Paulo, que envie em 20 dias ao MP cópias dos prontuários dos 19 coronéis suspeitos com a especificação das funções que exerciam no período sob investigação. A Promotoria não divulgou os nomes dos oficiais acusados.

Investigação interna

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Corregedoria da PM abriu um Inquérito Policial Militar para apurar as denúncias, e a Polícia Civil realizará investigações próprias. Em nota divulgada neste sábado (18), a pasta afirma que as apurações serão mantidas em sigilo.

 

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