Polícia

Garota de programa diz que foi assaltada por cliente em Adamantina

Mulher disse que foi assaltada na estada de terras que margeia a Casa do Garoto.

Por: Da Redação atualizado: 10 de fevereiro de 2017 | 08h32
Abordagem teria ocorrido na altura do trevo de Adamantina (Foto: Siga Mais). Abordagem teria ocorrido na altura do trevo de Adamantina (Foto: Siga Mais).

Uma garota de programa procurou a Polícia Militar na tarde quarta-feira (8) em Adamantina, dizendo que teria sido vítima de roubo, praticada pelo cliente.
Considerando a experiência e o faro policial, e outras situações semelhantes vivenciadas pela Polícia, o caso é apurado com cautela.
Segundo a PM, a corporação foi acionada pela vítima dizendo que teria sido vítima de roubo praticado por um homem, supostamente cliente.
Em suas primeiras declarações aos policiais, a mulher disse que estava no trevo de Adamantina apenas pegando carona para Tupã, onde reside. Depois já assumiu ser garota de programa, mas que não iria realizar programa com o rapaz, utilizando-se apenas da carona para chegar à sua cidade.
A mesma relatou que embarcou no veículo e o motorista teria ido até a loja de conveniência de um posto de combustíveis. Ao deixar a cidade, ao invés de seguir rumo a Tupã, teria realizado a rotatória do trevo e seguido até a estrada de terra que margeia a Casa do Garoto, onde teria praticado o roubo.
A mulher disse à PM que o homem, mediante ameaça com canivete, teria levado sua bolsa, onde estavam cartões e R$ 370 em dinheiro.
Além de identificar algumas contradições no relato inicial da vítima, a PM observou que a conduta do motorista, em se expor em um posto de combustíveis, geralmente com registro por câmeras, é algo que contradiz a prática do delito, quando a conduta mais comum seria se ocultar.
A partir das declarações da vítima, serão solicitadas imagens do posto de combustíveis, onde ela relata ter estado, para confrontar com seu depoimento. Se positivo, a etapa seguinte é tentar identificar o autor do roubo.
A cautela da Polícia se dá pela ocorrência de muitos casos semelhantes, em que há falsa comunicação de crime, por uma das partes, quando há desacordo na negociação do programa. O caso foi registrado, inicialmente, como não criminal, mas terá total investigação para apurar as circunstâncias da ocorrência, sem descartar qualquer hipótese.

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