Sabesp detalha operação de água e esgoto para autoridades municipais
Sabesp leva autoridades municipais para conhecem operação de água e esgoto em Adamantina.
Uma atividade realizada durante toda a manhã desta quinta-feira (24), organizada pela Sabesp de Adamantina, levou um grupo de vereadores, secretários municipais, diretores e estagiário da Prefeitura local para conhecerem todo o detalhamento da operação de abastecimento de água e tratamento de esgoto, operados pela empresa, na cidade.
A visita monitorada foi guiada pelo gerente de divisão da Sabesp em Adamantina, o engenheiro Décio Dias Cesco. O grupo visitou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Leste, localizada na Bacia do Córrego Lambari, que processa o tratamento de 30% do total de esgoto coletado na cidade, depois a ETE Oeste, localizada na Bacia do Córrego do Rancho, que responde pelo restante da demanda, ou seja, 70% do esgoto coletado.
A segunda etapa do roteiro levou os visitantes à Estação de Tratamento de Água (ETA) localizada na altura da Rua Arno Kieffer, onde também há reservatórios, e depois à área de operações, localizada na Rua Rui Barbosa, onde também estão alocados reservatórios de água e todo o monitoramento do sistema, com informação em tempo real sobre operação das bombas e volume de água nos reservatórios.
Nesse mesmo espaço operacional foi apresentada a estrutura de suporte, com equipes de manutenção nas áreas hidráulica e elétrica, e o sistema de recebimento de chamados feitos pelo cidadão, que funciona ininterruptamente, 24h por dia.
8,2 milhões de litros de água/dia são distribuídos em rede com 146 km
Um dos reservatórios de água da Sabesp, em Adamantina (Arquivo/Siga Mais).
A Sabesp opera os serviços de abastecimento de água e a coleta, afastamento e tratamento de esgoto na cidade.
Em relação ao abastecimento de água, a cidade é servida a partir da água subterrânea extraída de oito poços profundos. A produção diária de água é de 8.200.000 litros.
A água captada nos poços é levada até a Estação de Tratamento (ETA) localizada na Rua Arno Kieffer, onde recebe correção de Ph, adição de cloro e flúor, como determinam as normas sanitárias. No mesmo espaço é realizada a análise diária da água, bem como a reservação e a o encaminhamento, via bombeamento, para outra unidades de reservação. Ao todo, são seis reservatórios que armazenam 3.790.000 litros de água. Esse volume reservado é utilizado em situações emergenciais, como reparos por danos no sistema de captação ou falta de energia elétrica.
O volume de água produzida é Adamantina é distribuído por uma rede que soma 146,31 quilômetros, espalhada por toda a cidade. Atualmente, são 14.829 ligações de água, para clientes residenciais, empresariais, industrias e poder público.
120 km de rede coletam 6,5 milhões litros de esgoto/dia
Estação de Tratamento de Esgoto Oeste, na Bacia do Córrego dos Ranchos (Arquivo/Portal Governo de SP).
Já o sistema de coleta, afastamento e tratamento de esgotos é formado por uma rede de tubulação que soma 119.21 quilômetros, e coleta o esgoto por gravidade, originado nas 14.729 ligações. O número de ligações de esgoto é menor do que o número de ligações de água, em razão da existência ligações em praças e terrenos, por exemplo, que ainda não geram esse atendimento.
A topografia da cidade exige a operação de cinco estações elevatórias, que por sua vez, conforme a região, bombeiam o esgoto coletado para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE).
Na ETE Leste, localizada na bacia do Córrego Lambari – a mais antiga, em operação –, são processados 1.970.000 litros de esgoto/dia, o que corresponde a 30% do total de esgoto coletado na cidade. Já na ETE Oeste, na Bacia do Córrego dos Ranchos, inaugurada em 2012, o volume de esgoto processado é de 4.590.000 litros/dia, equivalente a 70% do esgoto coletado. Juntas, processam 6,56 milhões de litros de esgoto/dia.
Depois de submetido ao processo de tratamento, o volume é lançado em mananciais próximos às duas ETEs. Ambas, porém, acumulam um grande volume de resíduos, transportados pela rede coletora.
Na ETE Leste, a retirada desse material é feita manualmente, a partir de grades que bloqueiam a chegada de objetos diversos que são lançados inadvertidamente na rede de esgoto e ficam retidos. Ao final de determinados períodos, e após estarem secos, são removidos.
Já na ETE Oeste essa operação é automatizada, com filtros que separam objetos diversos e areia. Essa é a primeira etapa para separação de materiais sólidos lançados no esgoto.
Depois dessa fase desenvolve-se o processo de tratamento, onde os resíduos materiais resultantes dessa operação são lançados em um pátio coberto para evaporação. Depois disso, a matéria sólida resultante, seca, é transportada com os demais rejeitos para um aterro licenciado, localizado em Presidente Prudente.
Segundo já divulgado pelo SIGA MAIS, são cerca de 16 toneladas resíduos retirados mensalmente da rede.