Cidades

Reeducandos do CPP de Pacaembu revitalizam PAI Nosso Lar em Adamantina

Com mão de obra prisional, PAI Nosso Lar pintura nas áreas interna e externa.

Por: Da Assessoria da SAP atualizado: 19 de outubro de 2017 | 17h40
Reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu atuam na realização de melhorias no PAI Nosso Lar, por meio do Programa Via Rápida (Foto: Assessoria SAP). Reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu atuam na realização de melhorias no PAI Nosso Lar, por meio do Programa Via Rápida (Foto: Assessoria SAP).

Pela primeira vez, 50 reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu se deslocam diariamente para outra cidade com uma nobre missão: revitalizar a clínica psiquiátrica “Polo de Atividades Integradas (PAI) Nosso Lar” de Adamantina. O estabelecimento foi escolhido para a execução de aulas práticas do curso de pintura predial, pelo qual os apenados do regime semiaberto estão se profissionalizando. O local atende dependentes químicos em períodos de desintoxicação e internações por ordem judicial.
Além de beneficiar as instituições públicas, a ação auxilia a formação profissional dos reeducandos que participam do curso profissionalizante, composto por cinco aulas teóricas, realizadas na unidade prisional, e 15 aulas práticas desenvolvidas diretamente na clínica, abrangendo as áreas externa e interna. Nos mesmos moldes, a partir do dia 13 de novembro, outros 50 reeducandos estarão promovendo a pintura do Asilo Lar dos Velhos, também em Adamantina.
De acordo com Thiago Gonfiantini Junqueira, diretor geral do CPP, esta é uma maneira de fornecer qualificação com objetivo de reinserir os sentenciados ao convívio social de forma mais eficaz, auxiliando na recuperação destes.  Junqueira lembra ainda que não é a primeira vez que o CPP contribui com mão de obra prisional para revitalização de instituições, tendo sido realizadas outras ações semelhantes em creches, escolas e asilos nos dois últimos anos.
Iniciado em 02 de outubro, com as aulas práticas, e previsto para ser encerrado no final deste mês, o trabalho não gerou custos para a instituição, nem mesmo para a prefeitura, uma vez que o material foi custeado pelo Programa Via Rápida do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) via Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania.

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