Cidades

Morre o ex-vereador Nico Romanini

Nico Romanini morreu em São Paulo, onde estava sob tratamento médico.

Por: Da Redação atualizado: 18 de setembro de 2018 | 08h39
Nico Romanini morreu aos 92 anos, em São Paulo, onde estava sob tratamento médico. Será sepultado nesta terça-feira em Adamantina (Foto: Estela Mendes/Jornal Regional). Nico Romanini morreu aos 92 anos, em São Paulo, onde estava sob tratamento médico. Será sepultado nesta terça-feira em Adamantina (Foto: Estela Mendes/Jornal Regional).

Morreu no início da manhã desta segunda-feira (17), em São Paulo, o agropecuarista e ex-vereador Antônio Romanini Primo (Nico Romanini), aos 92 anos. Ele estava sob tratamento médico na capital paulista.
A família se organiza, nesta manhã, para as tratativas relacionadas ao translado do corpo a Adamantina e ao funeral, onde o ex-vereador receberá as homenagens de familiares, amigos e da população local.
A previsão é de que o sepultamento, no Cemitério da Saudade, em Adamantina, ocorra na manhã desta terça-feira (18).
Nico foi vereador por dois mandatos em Adamantina na 6º Legislatura (1969 a 1972) e na 10ª Legislatura (1989 a 1992). Nascido em Itápolis, em 1926, Nico foi homenageado em 2015 com o título de “Cidadão Adamantinense”.

Vida, negócios e política

Paulista de Itápolis, Nico Romanini nasceu em 23 de maio de 1926, filho de Vitório Romanini e Maria Cândida Branco Peres Romanini. Passou a infância em sua cidade natal, onde seus pais eram comerciantes.
Em 1941 a Família Romanini mudou-se para a Nova Alta Paulista. Aqui se estabeleceram com máquina de beneficiar arroz recebendo o produto de toda a região vindo de carroça.
Com início da 2ª Guerra Mundial, em 1939, o mundo entrou em crise. Gasolina, querosene, sal, açúcar, trigo, enfim, tudo era racionado e difícil. Nico era um jovem batalhador e a palavra desânimo nunca existiu em seu dicionário. Nessa época ele trabalhava com carroça transportando gasolina e Lucélia em tambores de 200 litros. Depois trabalhou como mecânico em São Paulo. Retornando à Adamantina trabalhou como mecânico e motorista, como prestador de serviço sem vínculo empregatício.
Como motorista transportava madeira dos desmatamentos regionais para a serraria. E sempre se considerou o motorista mais antigo de Adamantina, sem multas e ocorrências.
Nos negócios, foi agropecuarista e sócio da Indústria de Óleo Romanini, que marcou época em Adamantina com as marcas Adamantina e Celina. Gerou muitos empregos e forneceu óleo comestível para todo Brasil.
No campo político-administrativo, Nico foi vereador por por dois mandatos em Adamantina na 6º Legislatura (1969 a 1972) e na 10ª Legislatura (1989 a 1992) e vice-prefeito (1961), quando não era vinculada a chapa prefeito e vice.
Casado com Maria Aparecida Fiorillo Romanini, tiveram cinco filhos: Nilce, residente em São Paulo, Roseli, casada com Walter Antônio Ramazzina, residentes em Adamantina, Ludmila, casada com Luiz Borrotchin, residentes em São Paulo, Maria Cândida, casada com Claudair Barão, residentes em Araraquara e Roberto Antônio, falecido.

Atuação dedicada ao esporte

Ao longo de sua vida, Nico Romanini sempre dedicou atenção ao esporte local, em especial o futebol. Segundo o pesquisador do IBGE e escritor João Carlos Rodrigues, autor do livro “Reviver Futebol Adamantinense”, Nico foi entrevista em 2014, para a publicação. Ele jogou pelo time dos Motoristas, em 1949, e afirmava, “sou o motorista mais antigo que ainda dirige em Adamantina”.
Jogou no amador do Adamantina Futebol Clube e era o presidente do time, quando foi Campeão Amador em 1957 da Alta Paulista, Alta Sorocabana e Noroeste. Foi o motorista do ônibus que levou o time em Franca.
Segundo João Carlos Rodrigues, Nico e seu irmão Nelson Romanini foram estampados na primeira página do Jornal Folha de São Paulo em 25 de julho de 1966, na matéria “Seleção de Volta ao Brasil”, ao lado do Pelé e Orlando, no aeroporto de Londres.
Já em 1974, quando o Guarani de Adamantina foi Campeão Estadual da 2ª Divisão, Nico se locomovia com seu avião até Rancharia, para trazer os jogadores Heleno e Marcos, que defendiam o time bugrino.

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