Cidades

Biblioteca Municipal de Adamantina tem um contador de histórias

João Passarinho dedica carinho ao trabalho e encanta com suas histórias.

Por: Assessoria de Imprensa
Além de contar histórias na Biblioteca Municipal, Passarinho atua como voluntário na Santa Casa e outras instituições (Foto: Acervo Pessoal). Além de contar histórias na Biblioteca Municipal, Passarinho atua como voluntário na Santa Casa e outras instituições (Foto: Acervo Pessoal).

Alegria. Satisfação. Prazer. Assim, João Benedito Passarinho define sua motivação para contar histórias. Ele que começou ainda quando criança buscou a especialização conforme o tempo passou e hoje, atua como voluntário na Santa Casa de Adamantina.
Passarinho conta que vai assiduamente a Santa Casa. A contação é realizada nos quartos, junto ao leito dos pacientes, sendo dirigida inclusive, ao acompanhante.
“Há dois anos pratico esse ato voluntário na Santa Casa local. Para tanto, participei de uma capacitação, por um período de cinco meses, na cidade de Marília, realizada pela “Associação Viva e Deixe Viver” a qual possui um grande número de voluntários, contadores de histórias, na área hospitalar”, explica.
Ele afirma que sempre foi recebido pelos pacientes e acompanhantes com muito carinho. “Faz parte das normas apresentar-se e solicitar a permissão do paciente e acompanhante para contar uma história. Em hipótese alguma início uma história sem esse prévio consentimento”, salienta.
De acordo com Passarinho, as histórias são destinadas para todas as faixas etárias. “A criança necessita ouvir histórias, para desenvolver sua imaginação, observação e a linguagem oral e escrita, assim como, o prazer pela arte, a habilidade de dar lógica aos acontecimentos e estimular o interesse pela leitura”, pontua.
Além da capacitação específica para contação de histórias em hospitais, Passarinho também participou de dezenas de oficinas com o objetivo de conhecer as técnicas utilizadas.
“Dentre elas fui orientado por uma “Doutora em Contos de Fadas” em uma oficina realizada na cidade de Presidente Prudente. Participei de oficinas nas áreas circenses, teatros, confecções de bonecos e manuseio de fantoches. Sou cordelista desde a infância, participei de duas oficinas nas técnicas da literatura de cordel”, expõe.
Antes de contar uma história, Passarinho lê a mesma várias vezes e conta aos colegas em busca de obter a firmeza na narrativa e de ser fiel aos acontecimentos, sem deixar os detalhes de lado e as orais, ele presta a maior atenção possível para aprender.
Além da Biblioteca Municipal e da Santa Casa, Passarinho também já contou histórias no Lar dos Velhos, no Pai Nosso Lar e na Fundação Casa em Irapuru e na cidade de Parapuã durante a comemoração do “Dia da Criança”.
“Eu me sinto feliz, realizado, útil a humanidade. O sorriso é o melhor reconhecimento, não há dinheiro que o pague”, finaliza.

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