Adamantina registra 72 casos de dengue no primeiro mês de 2020
Número de casos mostra avanço da doença no primeiro mês do ano.
Durante o mês de janeiro, foram registrados 72 casos confirmados de dengue em Adamantina. Outros casos suspeitos aguardam resultados de exames. Os números foram publicados na edição desta terça-feira (4) do jornal Diário do Oeste.
Na terça-feira da semana passada (28), durante audiência pública da Secretaria Municipal de Saúde, eram 41 casos da doença. Durante todo o ano passado foram 2.731 casos de dengue na cidade (reveja). As autoridades de saúde pedem que a população elimine recipientes que acumulem água, ambiente onde as larvas do mosquito se desenvolvem.
Para o enfrentamento à doença a Prefeitura divulgou duas ações nesta semana. Uma delas abordou sobre a volta da nebulização com inseticida, que combate o mosquito Aedes aegypti em sua fase adulta. A cidade recebeu 20 litros do produto, distribuído pelo Governo Federal aos Estados que, por sua vez, distribuiu a cada regional de saúde, e estas, às cidades. Dracena também recebeu a mesma quantidade do inseticida.
Com o inseticida, o Departamento de Controle de Vetores iniciou a nebulização nesta-segunda-feira (3), pela área central da cidade, onde há mais registros da doença (reveja). (Continua após a publicidade...)
Outra medida adotada pela Prefeitura foi um reforço na divulgação da lei vigente há um ano que prevê multas aos proprietários de imóveis que possibilitem a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Na primeira advertência é imposta a multa de 50 UFM (R$ 182), na segunda são cobrados a mais 100 UFM (R$ 364) e nas demais são adicionadas 200 UFM (R$ 728) por cada notificação (reveja).
De acordo com o Diário do Oeste, foram 11 multas aplicadas ao longo do último ano. Nesta segunda-feira (3) o vereador Acácio Rocha apresentou Requerimento aprovado na Câmara Municipal, onde solicita à Prefeitura o detalhamento sobre as multas. Como a legislação municipal prevê sanções também aos responsáveis por áreas públicas, o vereador quer saber se a medida também foi aplicada a órgãos governamentais ou somente a proprietários particulares. O vereador também cobra um calendário para a coleta de materiais inservíveis dos quintais, mediante mutirão ou coleta periódica, como ocorriam em anos anteriores. O prazo para a Prefeitura responder é de dez dias.