Dengue: Adamantina teve 2.731 casos em 2019
Adamantina registrou 2.731 casos de Dengue no ano passado. Em 2020 já há caso confirmado.
Adamantina registrou 2.731 casos de Dengue no ano passado. Os números foram divulgados na edição desta quarta-feira (15) do Jornal Diário do Oeste, a partir de informações fornecidas pela Prefeitura. Ainda ao longo de 2019, foi registrado um caso de leishmaniose em humano e nenhum caso de Zika Vírus e Chikungunya.
Para o ano de 2020 já há um caso confirmado e outros 18 suspeitos aguardam os resultados dos exames, em Adamantina. A doença também chega a outras cidades da região, como em Lucélia, onde na primeira quinzena deste ano foram registrados 107 casos de dengue.
Em recente nota à imprensa da Prefeitura de Adamantina (reveja), o Departamento de Controle de Vetores alerta sobre os perigos da Dengue, sobretudo nesse período chuvoso, de grande risco para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
A nota informa que a Prefeitura de Adamantina, por meio da Secretaria de Saúde, reforça as orientações e medidas para a prevenção da dengue. “Além das visitas rotineiras nas casas, a Prefeitura realiza orientações para os moradores sobre como cuidar de seu imóvel e prevenir o surgimento do mosquito”, diz o texto. (Continua após a publicidade...)
Na nota, a coordenadora do controle de vetores, Francine de Brito Alves, afirma que a vistoria feita pelo munícipe deve ser semanal. “Uma vez por semana vistoriar a residência, com atenção aos objetos que possam acumular água, tais como prato/pingadeira e bebedouro de animais. As garrafas retornáveis devem ser guardadas de boca para baixo, as caixas d'água devem estar sempre tampadas e o armazenamento de pneus deve ser em local coberto, assim como lonas e encerados. Todo o objeto que não tiver utilidade deve ser descartado corretamente, para manter o quintal limpo e livre do acesso de mosquitos”.
Ainda na nota, Francine alerta também para os sintomas da dengue, como dor de cabeça, febre, dor nos olhos e articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e, em casos mais graves, dores abdominais e náuseas. Em caso de sintomas, o morador é orientado a procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência.
Francine faz ainda outras orientações, como evitar tomar remédios por conta própria e, caso o morador faça exames particulares, deve procurar uma unidade de saúde e informar o caso, para que a Prefeitura possa agir no controle da doença e combate ao mosquito.