Região de Prudente receberá 851 novas casas populares; Adamantina está fora da lista
Nove cidades serão contempladas na primeira etapa do programa habitacional do Governo de São Paulo.

Nove municÃpios da região de Presidente Prudente aderiram ao programa Nossa Casa, apresentado pelo Governo de São Paulo na última quarta-feira (25). Na primeira etapa do novo programa habitacional, segundo informa site oficial do governo paulista, a região vai receber 851 novas unidades.
Em todo o Estado, serão construÃdas 26.735 moradias em 120 municÃpios. A meta é construir 60 mil unidades até 2022. Foram lançadas três modalidades do programa: Nossa Casa-CDHU, Nossa Casa-Apoio e Nossa Casa-Preço Social.
Na região de Presidente Prudente, as unidades serão construÃdas pela Nossa Casa-CDHU, distribuÃdas nas seguintes cidades: Anhumas (48 casas); Lucélia (110 casas); Pacaembu (29 casas); Paulicéia (132 casas); Presidente Prudente (208 casas); Presidente Venceslau (65 casas); Rosana (100 casas); Sagres (50 casas) e Sandovalina (109 casas). Adamantina não está no conjunto de cidades da região de Presidente Prudente beneficiadas nesta primeira rodada do Programa.
Na modalidade Nossa Casa-CDHU, as unidades serão edificadas em terrenos doados pelos municÃpios. Caberá à CDHU elaborar projetos e fazer o chamamento para selecionar as empresas que executarão o empreendimento. A contratação das construtoras será feita pela Caixa Econômica Federal e os subsÃdios serão concedidos para quem tem renda familiar mensal de até cinco salários mÃnimos.
Os terrenos para as primeiras 11 mil unidades já foram disponibilizados pelos municÃpios. Os projetos estão prontos e as obras serão iniciadas em até 90 dias, com a conclusão prevista para 2021.
À CDHU compete, ainda, a seleção dos beneficiários, por meio de sorteio, antes do inÃcio das obras. Conforme a ordem de classificação do sorteio, as famÃlias serão encaminhadas à Caixa para a obtenção do financiamento habitacional. As prestações só começarão a ser pagas após a entrega do imóvel.
Primeira fase
Na primeira fase do programa, das 26.735 unidades habitacionais já previstas, 11 mil serão construÃdas em 114 municÃpios pela modalidade Nossa Casa-CDHU, em parceria com a Caixa Econômica Federal.
Outras 15.735 serão fomentadas pela modalidade Nossa Casa-Apoio, voltada para entidades e empresas. Destas, 5.025 unidades são para municÃpios da Região Metropolitana de São Paulo e as demais unidades estarão localizadas em municÃpios do interior e litoral do Estado. Já a modalidade Nossa Casa-Preço Social viabilizará a construção de moradias com a iniciativa privada a preços reduzidos.
O Nossa Casa foi instituÃdo pelo Decreto estadual nº 64.419 e estima investimento de R$ 1 bilhão na construção 60 mil unidades até 2022. O programa promoverá parcerias entre o Estado, as prefeituras e a iniciativa privada para fomentar a produção de unidades habitacionais para famÃlias de baixa renda.
Nas três modalidades, a Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Agência Casa Paulista, concederá subsÃdios de até R$ 40 mil, conforme a renda das famÃlias. Será possÃvel contar ainda com subsÃdios federais e utilizar o FGTS no financiamento habitacional, quando disponÃvel. Desta forma, o valor das prestações ficará compatÃvel com a capacidade de pagamento das famÃlias.
O Governo do Estado aportará cerca de R$ 450 milhões em custos com os projetos, apoio e subsÃdios nos próximos dois anos, fomentando também investimentos, incluindo outros subsÃdios do governo federal e a contrapartida da iniciativa privada, da ordem de R$ 2,7 bilhões. Se for considerado ainda o efeito multiplicador desses investimentos, chega-se a cerca de R$ 4,5 bilhões movimentados na economia, no mercado. (Continua após a publicidade...)
As outras modalidades do programa
Nossa Casa-Apoio: Entidades e empresas privadas colocam os terrenos à disposição do programa e constroem os empreendimentos. A demanda será indicada pelos responsáveis pela construção dos conjuntos habitacionais e o Governo do Estado concederá subsÃdios de até R$ 40 mil à s famÃlias com renda de até três salários mÃnimos.
Para o fomento à construção das primeiras 15,7 mil unidades, caberá à Casa Paulista (agência de fomento da Secretaria da Habitação) a concessão dos cheques moradia para as famÃlias efetivarem a aquisição, junto à construtora de empreendimentos já aprovados junto à Casa Paulista.
Nossa Casa-Preço Social: Envolve os municÃpios e a iniciativa privada, com objetivo de construir as moradias a preços abaixo do valor de mercado, para atender famÃlias com renda de até três salários mÃnimos. As prefeituras oferecem os terrenos, que serão alienados, por meio de licitação, à iniciativa privada. As empresas vencedoras constroem e vende parte das unidades a preço social.
As famÃlias interessadas nos empreendimentos vão se cadastrar pelo site do programa e serão selecionadas por meio de sorteio. O valor da unidade será fixado conforme a região. O preço social será de R$ 130 mil na capital, R$ 120 mil nos municÃpios das regiões metropolitanas do Estado, R$ 110 mil em municÃpios do interior e litoral com mais de 250 mil habitantes, e R$ 100 mil em municÃpios do interior e litoral com menos de 250 mil habitantes.
99 casas estão em construção em Adamantina
Conquistadas em gestões anteriores e com obras iniciadas no ano passado, 99 casas populares estão em construção em Adamantina, com nova previsão de conclusão anunciada para janeiro, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) ao Siga Mais (reveja).
No empreendimento Adamantina N (Conjunto Mário Covas), são 54 casas em construção. Segundo a placa oficial existente no local, as obras foram iniciadas em 22 de maio de 2018 com previsão de conclusão em 22 de agosto de 2019. O empreendimento tem valor total de R$ 5.374.962,90.
O segundo conjunto Adamantina O envolve a construção de 45 unidades, no Parque Itamarati. De acordo com a placa oficial no local, as obras foram iniciadas em 7 de fevereiro do ano passado com previsão de conclusão em 7 de maio deste ano, ao custo total de R$ 4.499.166,37.
A nova previsão do MDR e pela conclusão das casas em janeiro próximo. Os futuros moradores já foram sorteados pela CDHU. Ainda não há previsão de entrega das casas aos contemplados.