Em votação realizada na noite desta segunda-feira (14), na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Adamantina, os vereadores votaram e aprovara, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 061/2020, de autoria do prefeito de Adamantina, denomina o campus II do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) de “Prefeito Tino Romanini”.

Na votação da semana passada o projeto de lei foi retirado para maiores estudos, e recebeu uma emenda, de autoria do vereador Alcio Ikeda. Na emenda, ele acrescentou tópico que denomina o Campus I de “Professor Doutor Gilson João Parisoto”.

A emenda foi colocada em votação e aprovada por unanimidade. Em seguida foi votado o PL com a emenda, que também recebeu votação unânime.

Agora, o PL emendado segue para o prefeito, que poderá vetar ou manter o acréscimo na proposta original. (Continua após a publicidade...)

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Quem são os homenageados

Tino Romanini foi o quinto prefeito de Adamantina e exerceu seu mandato entre 5 de abril de 1965 a 2 de abril de 1969. Ele também foi vereador na quarta legislatura, na Câmara Municipal de Adamantina, no período de 1961 a 1964.

Tino Romanini (Arquivo/UniFAI).

Como prefeito de Adamantina, Tino criou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina (FAFIA), pela Lei Municipal nº 853, de 29 de junho de 1967, que depois unificou-se com a Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia (FEO) e hoje se tornou a UniFAI. Na gestão dele também foi iniciada a construção do prédio da instituição e realizados os primeiros investimentos estruturais, em equipamentos e acervo.

Tino morreu no dia 31 de outubro deste ano (reveja).

O professor doutor Gilson João Parisoto teve uma história toda ligada à educação, atuando como professor no ensino público, dono de escolas particulares, professor no ensino superior e diretor da antiga FAFIA, quando conduziu sua unificação com a FEO, criando as Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI).

Nesse estágio envolvendo a unificação FAFIA e FEO e na direção da nova estrutura FAI, foram 10 anos sob sua condução (1997 a 2007). Em sua gestão, conduziu a aquisição pela FAI da área de 13 alqueires, uma antiga propriedade rural, onde instalou o campus II e inaugurou um marco histórico para a cidade.

Prof. Dr. Gilson João Parisoto (Arquivo/UniFAI).

Nessa mesma época, a faculdade ganhou quase 20 novos cursos (saltando de sete para 25 em atividade). No mesmo período foram construídos os prédios e laboratórios do campus II, da Clínica Veterinária e incorporado o campus III (antigo CSU).

Gilson morreu em 18 de abril de 2018 (reveja).

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