Mariápolis confirma morte de morador da cidade por dengue
VÃtima fatal tinha 51 anos e óbito ocorreu no começo de julho, quando passou a ser investigado.

Mariápolis constatou um caso de morte de morador da cidade por dengue, conforme divulgou o telejornal Fronteira Notícia na noite desta segunda-feira (25), data em que o dado foi atualizado nos sistemas de saúde. Conforme o jornalismo da TV Fronteira, o óbito é de um morador de 51 anos e teria ocorrido em 6 de julho. A confirmação do caso dependia dos exames conclusivos.
Segundo dados do painel de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde, Mariápolis registra 130 casos confirmados de dengue desde o início do ano e outros 3 estão em investigação.
Painel em 26/08/2025 (Reprodução/Painel Arboviroses/SES-SP).
De acordo com a TV Fronteira, nas cidades do oeste paulista – que engloba os departamentos regionais de saúde (DRS) de Presidente Prudente e Marília – são 56 casos de mortes por dengue neste ano, dos quais 24 na cidade de Presidente Prudente.
Na área do DRS de Marília, conforme dados do painel estadual, são 105 óbitos pela doença e 13 estão em investigação. Quanto aos casos de dengue, são 57.814 registros confirmados neste ano. Outros 539 estão em investigação.
Dengue em alerta: orientações para combater o mosquito Aedes aegypti e evitar novos casos
Com o aumento dos casos de dengue em diversas regiões do país, autoridades de saúde reforçam a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Pequenas ações diárias podem impedir a proliferação do inseto, que também transmite zika e chikungunya.
Segundo especialistas, 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Locais como caixas-d’água destampadas, pratos de vasos de plantas, garrafas, calhas entupidas e pneus abandonados acumulam água parada e se transformam em criadouros ideais. O ciclo do Aedes aegypti é rápido: em apenas uma semana, o ovo pode virar um mosquito adulto.
Além de eliminar recipientes com água parada, é essencial manter lixeiras tampadas, higienizar bebedouros de animais e verificar ralos e calhas após períodos de chuva. “O combate à dengue depende do envolvimento de toda a comunidade. São cuidados simples, mas que precisam ser constantes”, alertam técnicos da Vigilância Epidemiológica.
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e atrás dos olhos, náuseas e manchas vermelhas na pele. Ao apresentar sinais da doença, a recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde e evitar a automedicação. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais para prevenir complicações.
Campanhas de conscientização têm sido intensificadas em escolas, empresas e bairros com maior incidência de casos. O poder público também atua com visitas domiciliares de agentes de endemias e aplicação de inseticidas em áreas críticas, mas o esforço coletivo continua sendo a forma mais eficaz de controle.
A orientação é clara: cada morador deve fazer inspeções semanais em sua própria casa, quintal e vizinhança. O mosquito não respeita cercas nem muros — e basta um descuido para permitir sua proliferação.