Mariápolis

FAI leva projeto de extensão a Mariápolis focado em infraestrutura turística e recuperação ambiental

Iniciativa envolve os cursos de engenharia civil e agronomia da FAI.

Por: Gustavo Amaral | FAI atualizado: 18:44
Grupo visita local objeto dos estudos (Imagem: Jose Aparecido Santos). Grupo visita local objeto dos estudos (Imagem: Jose Aparecido Santos).

Com o objetivo de fortalecer o potencial turístico e ambiental da região, os alunos dos cursos de engenharia civil e agronomia do Centro Universitário de Adamantina se engajaram em um projeto de extensão universitária que une infraestrutura turística e recuperação de áreas degradadas às margens do rio do Peixe.

A ação visa apoiar o potencial do município, que busca o reconhecimento como Município de Interesse Turístico (MIT), valorizando os recursos naturais do rio, conhecido por sua atratividade para a pesca.

Rio do Peixe em Mariápolis (Arquivo/Siga Mais).

O projeto é estruturado em duas vertentes principais. A frente ambiental é coordenada pelo geógrafo e docente Dr. José Aparecido dos Santos, no âmbito do Programa de Extensão “Qualidade Ambiental das Bacias dos Rios Aguapeí/Feio e Peixe”. As soluções de infraestrutura são conduzidas pelo engenheiro Dr. Osmar Pereira da Silva Junior, coordenador do curso de engenharia civil e do programa “Engenharia Civil e comunidade adamantinense, construindo juntos”.

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Alunos em campo: teoria e prática em benefício da comunidade

No último dia 18, um grupo de 25 alunos de ambos os cursos realizou uma visita técnica à área de intervenção, acompanhados pelos professores. A equipe foi recebida pela comunidade local para um diagnóstico das demandas e apresentação das propostas.

Para os estudantes, a atividade representou uma oportunidade de aplicar o conhecimento acadêmico para o desenvolvimento local, unindo aprendizado prático e compromisso social.

Ações a campo com alunos e professores (Imagem: José Aparecido Santos).

Os professores coordenadores José Aparecido e Osmar Pereira ressaltaram a importância da iniciativa: “A extensão universitária é uma via de mão dupla: a comunidade se beneficia do conhecimento técnico e científico da universidade, e os alunos vivenciam a realidade local, aprendendo a pensar soluções sustentáveis para os desafios do território”, afirmaram.

Turismo sustentável e valorização dos recursos naturais

Mariápolis busca o reconhecimento como Município de Interesse Turístico (MIT), aproveitando o potencial natural do rio do Peixe, conhecido pela abundância de peixes e pelo atrativo que oferece a pescadores de toda a região.

Para consolidar esse potencial, são necessárias obras de infraestrutura que garantam o acesso e o uso sustentável das margens do rio — entre elas, rampa para descida de barcos, píer e plataforma de pesca, além de quiosques e instalações de apoio. 

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Educação ambiental e recuperação das matas ciliares

Para consolidar o potencial turístico, o projeto prevê o desenvolvimento de infraestruturas de acesso e uso sustentável, como rampa para descida de barcos, píer, plataforma de pesca e instalações de apoio.

Ações a campo com alunos e professores (Imagem: José Aparecido Santos).

Na frente ambiental, as ações focam na recuperação de matas ciliares e Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos afluentes do rio. O programa também inclui estudos para a produção de água, controle do assoreamento e o repovoamento da ictiofauna nativa, em articulação com o Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe.

O projeto também contempla atividades de Educação Ambiental com escolas municipais. Nele, está previsto um plantio de mudas nativas em área de nascente com alunos da EMEF de Mariápolis, alinhado ao período da COP 30, que ocorrerá em novembro.

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